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Primeira noite na Sapucaí trouxe enredos inspirados em livros

Cultura indígena também foi celebrada no Sambódromo

12 Fev 2024 - 15h30Por Ana Cristina Campos, Agência Brasil - Rio de Janeiro
Primeira noite na Sapucaí trouxe enredos inspirados em livros - Crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil Crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O primeiro dia de desfiles do Grupo Especial no Sambódromo do Rio de Janeiro encheu de cores a Marquês de Sapucaí, com as fantasias e adereços da elite do carnaval carioca.

A noite começou com a Unidos do Porto da Pedra que teve como enredo Lunário Perpétuo: a profética do saber popular. A agremiação contou a história de um livro que reúne orientações sobre astronomia, agricultura, saúde, uso de ervas.

Desfile da escola de samba Unidos do Porto da Pedra

Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Desfile da escola de samba Unidos do Porto da Pedra - Foto Tânia Rêgo/Agência Brasil

Escrito em 1594 pelo espanhol Jerónimo Cortés, o Lunário Perpétuo foi apontado pelo folclorista Câmara Cascudo como a publicação mais lida no Nordeste brasileiro durante 200 anos.

Rio de Janeiro (RJ), 11/02/2024 - Desfile da escola de samba Beija-Flor, do Grupo Especial do carnaval carioca, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Beija-Flor foi a segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

Em seguida, desfilou a Beija-Flor que trouxe o enredo Um delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila.

A história de Benedito dos Santos, que ficou conhecido como Rás Gonguila, foi contada ao público. Nascido na capital alagoana, ele afirmava ser descendente direto do último imperador da Etiópia.

O Salgueiro foi responsável pelo terceiro desfile da noite, com o enredo Hutukara, que falou sobre o povo Yanomami.

Desfile da escola de samba Salgueiro

Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Desfile da escola de samba Salgueiro - Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

 

A cultura indígena também foi tema do desfile da Grande Rio, a quarta a pisar na avenida do samba. O enredo Nosso Destino É Ser Onça abordou a mitologia tupinambá.

A quinta apresentação foi da Unidos da Tijuca. Suas cores, azul e amarelo, deram vida ao enredo O Conto de Fados.

Atual campeã, a Imperatriz Leopoldinense encerrou a programação do primeiro dia. A agremiação foi mais uma que levou para a Sapucaí um enredo baseado em um livro.

A obra ficcional O Testamento da Cigana Esmeralda, do poeta pernambucano de cordel Leandro Gomes de Barros, foi a escolhida.

Intitulado Com a Sorte Virada pra Lua, segundo o testamento da cigana Esmeralda, a escola explorou o imaginário em torno do universo cigano.

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