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Operação mira milícias digitais em Dourados e Ponta Porã

Informações da PF apontam que as investigações começaram após uma série de ofensas pessoais voltadas a agentes públicos, por conta simplesmente do desempenho de suas funções

30 Abr 2024 - 18h15Por Douradosa
Operação foi autorizada pelo STF - Crédito: ArquivoOperação foi autorizada pelo STF - Crédito: Arquivo

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Dourados e Ponta Porã receberam agentes da Polícia Federal nas ruas na manhã desta terça-feira (30), em ação de combate a diversos crimes ligados às chamadas “milícias digitais”.

Batizada de “Operação Discurso do Ódio”, os crimes investigados na atuação dessas milícias são tipificados em: injúria, difamação e organização criminosa.

Informações da PF apontam que as investigações começaram após uma série de ofensas pessoais voltadas a agentes públicos, por conta simplesmente do desempenho de suas funções.

Com a Polícia Federal representando junto ao Supremo Tribunal, o STF determinou que fossem expedidos os mandados, sendo um de busca e apreensão que foi cumprido no município de Dourados.

Além desse, na região da fronteira com o Paraguai, em Ponta Porã, foi determinada a intimação de um dos investigados, “acerca de medida cautelar diversa da prisão e colocação de tornozeleira eletrônica”. Os nomes dos alvos não foram informados.

Ainda, a Polícia Federal esclarece que essas ofensas por parte das milícias digitais foram identificadas através das redes sociais “e outros meios congêneres.”

Durante a operação foram apreendidos alguns celulares, além de notebooks e também um HD externo, completa a informação da Polícia Federal.

Supremo em ação
Em janeiro deste ano, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, prorrogou o inquérito de apuração que mira esses agentes das milícias pelas redes sociais que, segundo o Supremo, atua espalhando desinformação “contra a democracia e às instituições brasileiras”.

Vale lembrar que, a partir de 22 de janeiro, a Polícia Federal trabalhou com o prazo de 90 dias para conclusão das investigações, uma vez que eram apurados “fortes indícios” da atuação de uma organização criminosa agindo contra o estado democrático de direito.

Também, o relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 janeiro foi incluído por Moraes nas investigações, documento esse que além de encerrar os trabalhos da CPMI marcou o indiciamento de 61 pessoas, dentre as quais estavam Jair Bolsonaro.

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