
De acordo com a secretária, havia um descontrole financeiro que por pouco não paralisou as ações. Ao assumir o cargo, há cerca de 1 mês, também encontrou licitações vencidas ou emperradas que ameaçavam interromper os trabalhos. “Pode ter ocorrido uma falta de planejamento da gestão geral anterior porque enquanto os programas passam por dificuldades, os recursos não eram aplicados”, detalha.
De acordo com o Conselho Municipal de Assistência Social, enquanto isso, o dinheiro em caixa na secretaria pode chegar a R$ 1 milhão. “Não se investiu desde 2009 devido a falta de projetos ou um planejamento adequado para atender os programas. O problema disso é que o fundo nacional entende que se o dinheiro não está sendo utilizado ele não é necessário e cancela os repasses”, destaca o Conselheiro Anísio de Souza dos Santos.
Segundo ele, no caso da violência sexual. O programa de combate ao crime registrou 216 casos em Dourados, enquanto não teriam sido aplicados recursos no projeto. “Andamos por todos os bairros do municípios e estamos vendo que muita gente precisa do apoio da Assistência Social, através dos programas. Não é um pedido nosso, mas sim das comunidades mais carentes”, destaca.
Por causa disso, segundo Anísio, um relatório está sendo realizado em todos os programas. Tudo será informado à nova gestora da pasta.
Maria Fátima, que também vasculha todas as contas da secretaria, diz que pretende encaminhar um relatório sobre as deficiências da pasta à prefeita Délia Razuk. “Não importa o quanto tempo ficaremos no cargo, faremos uma análise detalhada sobre tudo o que a pasta precisa melhorar e entregaremos à atual administração, que decidirá o que fazer. Entramos com lisura na pasta e sairemos da mesma forma e com transparência”, avalia, observando que a ação na pasta atende um pedido da prefeita Délia Razuk.