
\'Acredito que ele atenderá aos padrões internacionais quanto à conduta do processo, e também quanto à liberdade com que as pessoas deram seu voto\', afirmou ele a jornalistas em Juba, a capital regional.
\'Temos mais dois dias pela frente, obviamente, mas não acho que haja quaisquer dúvidas de que os resultados serão aceitos sem contestações sérias\', acrescentou.
Analistas preveem um resultado amplamente favorável à independência do sul do Sudão, resultado de um acordo de paz que encerrou em 2005 décadas de guerra civil dessa região, de maioria cristã e negra, contra o norte, majoritariamente árabe e muçulmano.
Muitos nortistas, no entanto, não se conformam com a eventual secessão, que irá privar o resto do Sudão de um quarto do seu território e de grande parte das suas reservas petrolíferas.
A votação, que começou no domingo, tem sido marcada por confrontos entre sulistas e nômades árabes em regiões disputadas próximas à fronteira. Pelo menos 46 pessoas morreram desde sexta-feira, segundo relatos de ambas as partes.
A comissão organizadora do referendo disse na quarta-feira que o comparecimento às urnas já superou o quórum mínimo estabelecido, de 60 por cento do eleitorado sulista.
(G1.com)
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