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Disputa sem favorito desperta interesse de nanicos em MS

24 Dez 2015 - 07h00
Mara reafirma disposição em disputar a Prefeitura de Campo Grande no próximo ano. - Crédito: Foto: DivulgaçãoMara reafirma disposição em disputar a Prefeitura de Campo Grande no próximo ano. - Crédito: Foto: Divulgação
Com um cenário político frágil e sem favoritismo, a disputa pela Prefeitura de Campo Grande desperta o interesse dos chamados partidos nanicos, ou seja, aqueles de pouca expressão eleitoral.


Ocorre que os últimos episódios na Prefeitura da Capital, incluindo a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) e o afastamento do vice, Gilmar Olarte (PP), no momento em que tentava administrar a cidade, acabaram empolgando alguns candidatos.


Até mesmo o envolvimento do ex-deputado federal Edson Giroto (PR) e do ex-governador André Puccinelli (PMDB) em acusações da Operação Lama Asfáltica contribuiu com isso.


Deflagrada em julho deste ano, a Operação Lama Asfáltica é conduzida pela Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União), MPF (Ministério Público Federal) e Receita Federal.


A operação apura suposto desvio de recursos públicos na obra de recuperação da estrutura da rodovia MS-171, em 2014, pela empresa Proteco.


A leitura que os dirigentes dos partidos nanicos faz é que com André Puccinelli fora do páreo, a campanha eleitoral tende a ficar mais equilibrada. Lembrado, o ex-prefeito Nelsinho Trad, presidente regional do PTB, é uma incógnita.


O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) seria a opção mais forte. O deputado federal Zeca do PT mudou de plano depois da prisão do senador Delcídio do Amaral (PT), acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O PSDB tem como uma das opções o nome da vice-governadora, Rose Modesto.


Na terça-feira, última sessão da Assembleia Legislativa, a deputada estadual Mara Caseiro (PMB), fez um balanço de suas atividades na Casa, aproveitando para falar sobre seu novo partido.


Reeleita pelo PTdoB, ela trocou de legenda alegando que estava sem espaço para disputar a Prefeitura da Capital.


Em seu discurso, Mara disse que 2016 será um ano importante, sobretudo no que diz respeito aos debates em torno dos melhores projetos para os municípios de Mato Grosso do Sul.


Nesse sentido, reafirmou sua disposição em disputar a Prefeitura de Campo Grande no próximo ano e trabalhar pelo crescimento do recém criado PMB em Mato Grosso do Sul.


“Em 2016, vamos apresentar esse novo partido, onde estaremos assumindo a presidência estadual, com um novo momento, trabalhando pela maior participação da mulher na política e em todos os segmentos da sociedade”, colocou.


De acordo com a deputada, a sigla abriga não apenas mulheres, mas todos que pensam e agem contra a discriminação e o preconceito, em todos os sentidos.


“Os homens que vierem a esse partido estão despidos de qualquer preconceito. Eles pensam que a mulher precisa estar inserida em todos os processos, que ela precisa estar onde quer estar, sem discriminação. Esse partido vem como uma nova era, um novo momento na política. Já nasceu forte, com 22 deputados federais e um senador”, detalhou, ressaltando que muitas lideranças de peso no Estado já estão em processo de negociação para ingressar no PMB.

Projeto novo


PMN e PRTB também estão de olho na cadeira do prefeito Alcides Bernal.


Por orientação das cúpulas nacionais, os comandos regionais dos dois partidos decidiram lançar candidaturas próprias não apenas na Capital, mas nas principais cidades de Mato Grosso do Sul.


A estratégia defendida pelos presidentes nacionais do PRTB, Levy Fidelix, e do PMN, Telma Ribeiro dos Santos, é que essa união seja estendida em todos estados brasileiros, com disputas nas principais cidades do país, incluindo as capitais.


O projeto está em elevado estágio de conversação, conforme garantem os presidentes regionais do PMN, Máximo Brasil, e do PRTB, Renata Allegretti, que voltaram a se encontrar no último dia 15 para reforçar os entendimentos.


Máximo Brasil e Renata Allegretti preferem não adiantar quem deles encabeçaria a chapa majoritária em caso de candidatura à sucessão do prefeito Alcides Bernal, no ano que vem.


“É um projeto que já nasce forte, com ideias novas. Temos que ter essa confiança. Acredito que a eleição do ano que vem vai ser um divisor de águas, até porque ninguém vai querer se aproximar do PT e do PMDB”, sentenciou o presidente do PMN, em menção as graves denúncias e escândalos envolvendo os dois gigantes da política nacional.


Máximo Brasil adianta que a coligação contará com 54 bons candidatos à Câmara de Vereadores como alternativa de mudança a legislatura atual que, segundo ele, está bastante desgastada e com reprovação da população.

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