Bolsonaro vive à base de amor e ódio por conta de sua posição firme e ousada que, de uma maneira ou outra, acaba provocando muita polêmica e mexe com os ânimos do eleitorado.
##### Afogado
Suposta promoção pessoal em obras públicas levou Nelsinho Trad (PTB) a se tornar réu em ação por improbidade administrativa movida pelo MPF. Esse é mais um abacaxi que o ex-prefeito vai ter que descascar para não ficar inelegível. Afinal, ele tem pretensões políticas, senão agora, mas em 2018, e isso pode se tornar um empecilho a mais.
Acuado, o petebista acusa outros nomes que constam nos totens onde ele aparece e que não foram denunciados. Afinal, pau que dá em Chico também dá em Francisco.
##### Opções
Aos poucos vão surgindo os nomes que devem pleitear o cargo de prefeito de Campo Grande nas eleições de outubro. Até aqui, o único que havia se declarado pré-candidato é o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD). Para isso, ele deixou seu antigo partido, o PMDB, onde não viu chances de lançar sua candidatura, para ir para uma sigla onde não corre esse risco.
Agora, são os tucanos que jogam na mídia o nome da vice Rose Modesto para a disputa. Tudo isso sob olhares de André Puccinelli (PMDB), que pensa em retomar o poder na capital.
##### Revanche
O prefeito Alcides Bernal (PP) comprou uma briga dos diabos com os professores, que aprovaram indicativo de greve porque o progressista alega não poder cumprir reajuste salarial de 11,36%. Alega que a paralisação tem cunho voltado para prejudicar seu governo, em vez de defender unicamente o interesse da categoria.
Bernal, que oferece 2.79% de reajuste, diz que alguns diretores do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação estão incentivando a greve por interesse político e pré-eleitoral.
##### Por amor
Barnabé graduado, cedido pela Assembleia Legislativa ao primeiro escalão do governo tucano de Reinaldo Azambuja (PSDB), sem ônus para a origem, confidenciou a amigos que, embora já esteja prestando serviço há quase quatro meses, ainda não viu a cor do salário. Cria de político de peso no cenário estadual, o dito cujo vai se virando como pode, até chegar a hora do faz me rir.
Como convive da movimentação política há anos no Estado, dizem, o moço deve estar achando normal tudo isso nesse momento de transição.