
A nova aposta de Hollywood em um produto que venda todo tipo de merchandising, de bonecos até vídeo games. Saído das mentes da dupla Matt Sazama e Burk Sharpless (que até parece um nome fictício), o filme traz a mitologia dos Deuses egípcios para as telonas, depois dos relativamente bem sucedidos “Fúria de Titãs” (2010 e 2012) – cujo foco eram as divindades gregas.
No Egito antigo, Deuses e homens convivem. O Deus Osiris (Bryan Brown) reina supremo, mas quando chega a hora de passar a coroa para seu filho Horus (Nikolaj Coster-Waldau, o Jamie Lannister de “Game of Thrones”), seu invejoso irmão Set (Gerard Butler) usurpa o trono, matando-o e banindo o sobrinho numa trama digna de “Hamlet”, ou “O Rei Leão” para os mais novos.
Tudo muda para o sofrido povo do Egito na regência do cruel Set. Agora, cabe ao ladrão Bek (Brenton Thwaites) se unir ao desgraçado Deus do Ar (Horus), para, entre outras coisas, trazer de volta à vida sua amada (papel da gracinha Courtney Eaton). Segundo análise do Cine Pop, fica difícil descrever a trama de “Deuses do Egito”, já que tanta coisa ocorre – muitas vezes ao mesmo tempo – sem desperdiçar tempo e caracteres.
O elenco chama a atenção do público. Como dito, Waldau, de “Game of Thrones,” é usado para impulsionar o filme no Brasil, apelando aos fãs da cultuada série. Além dele, Butler ecoa o Rei Leonidas (desta vez do mal), inclusive no comando de tropas que urram “ra-ul, ra-ul”, como em “300” (2007). Thwaites (“O Doador de Memórias”) é o jovem da vez, e a seu lado duas veteranas do fabuloso “Mad Max: Estrada da Fúria”, Courtney Eaton e Abbey Lee – duas das noivas fujonas de “Immortan Joe”. Elodie Yung (a Elektra da segunda temporada de “Demolidor”) vive a Deusa do Amor Hathor, e Chadwick Boseman (o Pantera Negra de “Capitão América: A Guerra Civil”) é o Deus da Inteligência Thoth. Isso sem contar Geoffrey Rush e Rufus Sewell. No comando da produção está Alex Proyas, diretor de “O Corvo” (1994) e “Cidade das Sombras” (1998), dois cults por excelência e seus melhores trabalhos.
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