
Este também é o título de um dos 24 textos reunidos no livro, que está sendo lançado pela Editora Nossa Cultura. Nesta crônica, Alves reflete sobre a existência de sentimentos como a saudade, que, assim como Deus, não pode ser vista ou tocada, embora o ser humano possa sentir e constatar que existe.
Todo este conteúdo selecionado por Lago mostra o ponto de vista sensível e crítico do amigo Rubem – que foi psicanalista, teólogo e educador – a partir de pequenas observações que ele fazia do cotidiano ou das pessoas ao redor.
Ao longo da vida, Rubem explorou diferentes assuntos em suas crônicas. Entre as mais emotivas, destaca-se “As duas caixas” que traz um Rubem instável, estudando seu próprio desempenho como escritor e intelectual formador de opinião. O autor causa comoção também quando fala sobre o convívio entre família e o contato com crianças na experiência como educador.
O livro compreende também pensamentos mais complexos de Rubem sobre história, política e sociedade, em textos que ainda são atuais e provocam reflexão no leitor. Quem conheceu o inspirador escritor brasileiro pelo título “O Melhor de Rubem Alves”, da mesma editora, vai adorar matar a saudade com a leitura de “A Fisgada da Saudade”.
Rubem Alves será para sempre um dos mais respeitados intelectuais do Brasil. Mineiro de Boa Esperança nasceu em 1933. Foi pedagogo, filósofo (com doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos), teólogo, professor emérito da Unicamp, acadêmico da Academia Campinense de Letras, cronista do cotidiano e contador de estórias. Faleceu em 19 de julho de 2014.
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