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Equipes da Escola Sesi entram na reta final de preparação para o F1 in Schools, em SP

Depois da criação do modelo em 3D no computador, os alunos passaram à parte prática da construção dos bólidos

19 Mai 2022 - 13h00Por Assessoria/Fiems
Integrantes da escuderia da Escola Sesi de Campo Grand - Crédito: DivulgaçãoIntegrantes da escuderia da Escola Sesi de Campo Grand - Crédito: Divulgação

Ajustes e mais ajustes. Essa tem sido a rotina da equipe Peregrine Race, às vésperas de sua estreia na modalidade F1 in Schools do Festival Sesi de Robótica. Faltando menos de duas semanas para a competição, os integrantes da escuderia da Escola Sesi de Campo Grande finalizam os carrinhos que serão colocados à prova em São Paulo.

Depois de semanas na etapa de criação do modelo em 3D no computador, os alunos passaram à parte prática da construção dos bólidos. A Startup do Sistema Fiems cedeu a fresadora 3D de mesa para esculpir o bloco de poliuretano que dá origem ao carrinho. O processo é minucioso e pode levar até 18 horas por bloco. Cada equipe precisa contar com quatro carros na competição.

Com o corpo do carrinho concluído, é hora de conferir as medidas e fazer a pintura com as cores do patrocinador da equipe. Em seguida, chega o momento da montagem dos demais componentes, como aerofólios, rodas e rolamentos. Boa parte das peças já foi confeccionada anteriormente em impressoras 3D. A etapa final será o teste oficial na Escola Sesi em Dourados. Tanto a equipe da capital como a anfitriã BR Racing MS vão dividir a pista de 20 metros.

Design do carro é um dos principais diferenciais

Os carros podem chegar a 80 km/h, impulsionados por cilindros de CO2. Milissegundos podem determinar se uma equipe subirá ao pódio ou não. Por isso, características aerodinâmicas, peso, dimensão e rolamentos são cruciais para apontar o melhor desempenho.

O assessor de tecnologias educacionais do Sesi, Fabio Sousa, explica os benefícios para os alunos com a participação em um torneio desse tipo. “Eles aprendem a usar softwares avançados de desenho técnico e aplicam conhecimentos de matemática, engenharia e física. Só o fato de os alunos produzirem o carrinho já representa muito, porque para isso eles tiveram de desenvolver dezenas de modelos no computador. Os alunos do ensino médio já estão vendo conceitos de engenharia, o que é uma bagagem enriquecedora para eles”.

A competição não visa apenas à construção de carrinhos. Para a técnica da equipe Peregrine Race, Flávia Andrade, o F1 in Schools serve como uma verdadeira preparação para o mundo profissional. “Os jovens competidores precisam elaborar planos de marketing, captar patrocínio e desenvolver um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate”, explica.

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