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SAÚDE NA OLIMPÍADA

OMS publica recomendações de saúde para quem vem para Olimpíada

21 Jun 2016 - 09h09
OMS lançou recomendações para viajantes que vêm ao Brasil para Olimpíada - Crédito: Foto: Reuters/Sergio Moraes/Bem Estar/G1OMS lançou recomendações para viajantes que vêm ao Brasil para Olimpíada - Crédito: Foto: Reuters/Sergio Moraes/Bem Estar/G1
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, nesta terça-feira (21), recomendações para viajantes que pretendem visitar o Brasil durante a Olimpíada. O órgão mantém a recomendação de que mulheres grávidas não venham para o país por causa do risco de infecção pelo vírus da zika, relacionado à microcefalia. Mas observa que o risco de doenças transmitidas por mosquitos será menor durante o evento por causa do inverno.

Ainda assim, a orientação é que viajantes usem repelentes, escolham roupas que cubram a maior parte do corpo durante o dia e evitem áreas da cidade com falhas de saneamento básico, onde há mais risco de proliferação dos mosquitos transmissores de zika, dengue e chikungunya. Na semana passada, a OMS declarou que o risco de propagação do vírus da zika devido à Olimpíada no Rio era "muito baixo".

Vacinas em dia

Os viajantes são aconselhados a colocarem suas vacinas em dia de acordo com o calendário vacinal de seus países de origem. A imunização deve ocorrer de 4 a 8 semanas antes da viagem. A OMS observa que o Brasil já eliminou a transmissão de sarampo, rubéola e poliomielite. Como essas doenças ainda ocorrem em outras regiões, os turistas devem se vacinar para não reintroduzi-las no Brasil.

A vacinação contra influenza foi recomendada para pessoas com risco de complicações, como idosos, pessoas com doenças crônicas e crianças. "Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos ocorrerão depois de estação de influenza ter atingido seu pico no Rio de Janeiro em junho e julho. no entanto, há variações regionais e casos ocorrem ao longo do ano no Brasil", afirma o documento.

A OMS recomenda que os viajantes usem preservativos em relações sexuais para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis. Para evitar infecções gastrointestinais, é recomendado o consumo de água engarrafada e alimentos bem cozidos ou bem refrigerados.

O órgão destacou ainda o risco de febre maculosa em Belo Horizonte, o risco de leptospirose em Salvador e outras doenças negligenciadas em áreas rurais.

O documento também alerta que roubos e crimes violentos podem acontecer no Brasil. "Viajantes devem ser aconselhados a ter cautela e usar apenas táxis oficiais do aeroporto ou serviços de shuttle, não viajar sozinhos à noite, evitar áreas questionáveis e viajar com uma companhia", afirma a organização.

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