
A solenidade foi marcada por emoções. O deputado estadual campeão de votos na última eleição, Marquinhos Trad (PMDB), discursou em nome dos colegas. O mesmo fez Edson Girotto (PR), o deputado federal mais votado. Ele comentou sobre a amizade que tem com o governador Puccinelli há muitos anos. Já Delcídio Amaral, foi quem discursou em nome do senado, enquanto que seu colega, Moka, o aplaudia. Delcidio chegou a ser exaltado como o próximo governador de MS por algumas pessoas da platéia.
O governador na hora de seu discurso chegou a chorar, e revelou a intenção de se aposentar após encerrar o segundo mandato como governador de Mato Grosso do Sul em 2014. Afirmando que Mato Grosso do Sul vai ser construído “a muitas mãos”, com apoio da classe política e todos os poderes, Puccinelli, diz que quer fazer o Estado crescer.
O governador também criticou a atuação de seus adversários políticos durante a campanha eleitoral, classificada por ele como “extremamente maledicente” e de ataques pessoais. “Nunca se viu na história de Mato Grosso do Sul uma campanha que denegriu pessoas, famílias e ninguém merecia isso”, continuou. Puccinelli lembrou que seu principal rival, Zeca do PT, esteve em Brasília na tentativa de conseguir juridicamente o cance-lamento de sua diplomação. “Não instruímos advogados. Falei para minha família que Deus se incumbiria de ser meu advogado”, discursou. Logo em seguida, falou que não pretende “olhar para trás” e que o processo democrático permite o debate de idéias, “mas não as ofensas pessoais”.
#####RETROCESSO
Santini afirmou diante da bancada federal que o projeto de reforma eleitoral é um retrocesso, que irá acabar com a segurança do sistema de votação.
Segundo o presidente do TRE, existem dois grandes problemas: as possibilidades da identificação do voto e de o eleitor votar mais de uma vez. “É a volta do coronelismo”, afirmou. “Não haverá qualquer segurança e sigilo do voto”.
Ao votar, a urna eletrônica, de acordo com a proposta, passará a emitir um comprovante, com uma numeração. Para Santini, o número poderá ser usado para identificar o voto.
Além disso, a urna passará a ser “aberta”, ou seja, a votação não será mais liberada pelo mesário por meio da digitação do número do título de eleitor. Isso, no entendimento dos tribunais eleitorais, permitirá que um mesmo eleitor vote quantas vezes quiser.(Com informações de Campo Grande News).
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