O MDB praticamente fechou o número de pré-candidatos para participar das eleições municipais de Dourados em outubro e aguarda uma decisão interna e do deputado estadual Renato Câmara para saber se ele concorrerá a prefeitura. Nas eleições de 2016 Renato teve 20.708 votos e ficou na terceira colocação, atrás da eleita Délia Razuk e de Geraldo Resende.
Natural de Ivinhema, na época ele recém havia mudado para Dourados quando decidiu concorrer a vaga no Executivo e mesmo tendo perdido considerou vitorioso, já que Délia e Geraldo tiveram apenas o dobro de votos. "Estamos preparando o partido. Como presidente local do MDB tenho meta, junto aos demais integrantes da legenda, de ter uma chapa bastante competitiva e eleger o maior número de vereadores", diz Renato.
Esta é a primeira vez que os partidos concorrerão isolados nas disputas para vereador, uma vez que está em vigor o dispositivo da reforma eleitoral que veda as coligações proporcionais nas eleições municipais. A novidade força as siglas partidárias e os candidatos a repensarem suas estratégias.
Conforme as atuais normas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cada partido político poderá registrar candidatos no total de até 150% o número de lugares a preencher. Como em Dourados são 19 cadeiras na Câmara, são 28 vagas a serem lançadas. "Já temos 25 pré-candidatos e essas três que restam estão disputadas", contou o presidente do MDB local.
O foco, nesse momento, conforme Renato Câmara, é decidir sobre a pré-candidatura no Legislativo e a de prefeito começará a ser decidida em abril, quando o partido lançará uma segunda pesquisa interna para avaliar os nomes do MDB, inclusive de Renato a prefeitura. A primeira pesquisa foi feita recentemente. "Vamos deixar o majoritário para o segundo momento" declarou Renato Câmara, que mantém reuniões com outros partidos para decidir o rumo do MDB.
Essas reuniões já foram feitas com lideranças comunitárias, empresários, pessoas interessadas a entrar na política. Foi daí que praticamente fechou a chapa de vereador. Também está sendo feita com quem já tem mandato (vereadores). "Tem alguns parlamentares dispostos a deixar o partido deles e vir para o nosso, mas como eles ainda estão de conversa com outras legendas, não definiram", disse Renato.