foto: reprodução - Ao todo foram analisados 5.945 processos. Os juizes também visitaram os principais presídios e delegacias do Estado. Ele concluíram que o problema de superlotação não atinge apenas as penitenciárias, mas também algumas delegacias.
No 1º Distrito Policial de Dourados, por exemplo, os magistrados encontraram 34 presos provisórios, nas celas da delegacia.
Durante o mutirão foram vistoriados 18 presídios. Atualmente cerca de 9.600 presos cumprem pena em 44 unidades prisionais de Mato Grosso do Sul. “O número de detentos é muito maior em relação a capacidade. Esse é o principal aspecto que deve ser revisto e analisado”, afirmou Carlos Ritzmann, juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Já o secretário de Justiça e Segurança Pública do estado, Wantuir Jacini, afirmou que nos últimos dois anos o Estado investiu cerca de R$ 60 milhões reais na criação de novas vagas. O problema, afirma o secretário, é a falta de contra partida da União. “O governo do Estado investiu R$ 60 milhões e a União apenas R$ 30 milhões. Precisamos inverter isso”, declarou secretário. (com informações CNJ e TV Morena)
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