Helicóptero usado na operação que destruiu lavouras de maconha no Paraguai - Crédito: Foto : Lania Torres
PONTA PORÃ - Durante os quatro dias de trabalho da Operação Nova Aliança I, que reúne agentes antidrogas do Paraguai e policiais federais, do Brasil, já foi destruído 101 hectares de plantações de maconha, que se fossem colhidos poderíam render mais de 300 toneladas do entorpecente, segundo dados divulgado pela Senad. Os agentes sobrevoam a região com apoio de um helicóptero da Força Aérea Paraguaia, que ajudou a descobrir até agora 29 locais onde os traficantes cultivam a erva. Também foram localizados 14 acampamentos usados como laboratório e 10 prensas de madeira utilizadas para produzir os tabletes da droga.
No local, os agentes também encontraram 1.975 quilos de maconha picada dentro de bolsas para serem prensadas, 150 quilos de maconha em tabletes prontas para comercialização e 27 quilos de sementes do entorpecente.
Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas, com base nos sobrevoos realizados pelo local, puderam ser percebidos que existem vários grupos de cultivadores com todo implemento necessário para a produção de droga em grande escala.
Até agora ninguém foi preso nos locais. A estimativa é de prejuízo para os traficantes em cerca de 3 milhões de dólares, levando em conta os custos de produção e a grande demanda existente atualmente no mercado brasileiro, especialmente nesta época de carnaval.
O promotor antidrogas do Ministério Público de Pedro Juan Caballero, Justiniano Cardoso, que determinou a destruição das plantações, está acompanhando de perto toda a operação. O objetivo é destruir a maior quantidade possível de entorpecente.
A mega operação está sendo realizada na região conhecida como Cerro Sarambí, que fica localizada há 70 quilômetros da cidade de Pedro Juan Caballero. A Operação Nova Aliança I, não tem data definida para acabar.