Milene Nantes destaca que nos últimos cinco anos a produção estadual de leite aumentou apenas em 22%, bem diferente de Estados como Mato Grosso e Minas Gerais, onde o crescimento registrado no mesmo período foi de 260% e 300%, respectivamente. “O nosso índice é baixo por falta de incentivos, tanto para o produtor, quanto para o consumidor. Por isso, estamos aproveitando a data para incentivar o consumo do produto e, assim, contribuir para aumentar a produção local”, disse, completando que, apesar do crescimento da população estadual, o consumo de leite ainda é baixo no comparativo com outros Estados do País.
Segundo a nutricionista do Sesi, Estefania Carvalho Fernandes, que acompanhou a distribuição de produtos lácteos feita pelo Silems, a população sabe dos benefícios do leite, mas ainda possui dúvidas quanto ao consumo ideal e as diferenças de embalagens, como a de longa vida (caixinha) e o leite de saquinho. “Ambos possuem nutrientes e vitaminas”, disse, salientando que o aconselhável é que cada pessoa consuma em média três copos de leite por dia ou substitua uma porção por algum derivado.
Consumidores
Há quem consuma leite e seus derivados todos os dias de forma moderada, porém questiona a diferença entre os mais variados tipos e marcas de produtos. É o caso da esteticista Raquel Martins de Oliveira que, enquanto caminhava pela Praça do Rádio, fez sua parada na tenda do evento para saborear os produtos. “Eu, meu marido e minhas duas filhas consumimos leite todos os dias, pelo menos dois copos, além de algum tipo de queijo. Procuro prestar muito a atenção nas marcas e nas embalagens para me certificar se realmente aquele produto possui as características de uma industrialização correta”, declarou.
A psicóloga Regilaine da Silva Paula Ishikawa também aproveitou a iniciativa do Silems para dar um pedaço de queijo para a filha de um ano de idade, sua comida favorita. “Há pouco mais de dois meses eu inseri o leite de vaca na alimentação dela, enquanto os derivados ela ingere desde bebê, principalmente, o queijo branco”, disse, informando que é filha de pecuarista e sempre consumiu leite. “Antes nossos lanches e café da manhã eram a base somente de leite, hoje, com a facilidade do fast food, as pessoas se regraram a consumir não pela qualidade, mas pela praticidade”, avaliou.