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Prefeitura de Guia Lopes limita trânsito de caminhões na ponte

09 Jan 2016 - 07h00Por Valéria Araújo Do Progresso
Limitada em 6 t  a pesagem para o trânsito de veículos na ponte. - Crédito: Foto: AssessoriaLimitada em 6 t a pesagem para o trânsito de veículos na ponte. - Crédito: Foto: Assessoria
O prefeito de Guia Lopes da Laguna, Jácomo Dagostin (PMDB), limitou ontem em 6 toneladas a pesagem máxima para o trânsito de veículos na ponte de madeira no rio Santo Antonio, na rodovia MS-382, que está servindo como principal ligação entre a zona urbana e os assentos rurais do município e também à cidade a Antônio João.


No último sábado, uma ponte de concreto, com 72 metros de comprimento, concluída em 2012 pelo governo do Estado, desabou. A obra custou R$ 1,2 milhão, cujos recursos foram alocados junto ao Ministério da Integração Nacional. A causa do desabamento teria sido provocada pelas chuvas, embora o Ministério Público Federal deva apurar a responsabilidade da obra e se houve falhas na execução do projeto. Ela foi construída justamente para substituir a de madeira.


Jácomo Dagostin acredita, contudo, que ainda neste mês o tráfego na ponte de madeira será permitido para caminhões com “20, 30 toneladas” após reforço já anunciado pelo secretário de estado de Infraestrutura Marcelo Miglioli. De acordo com ele, a ponte de madeira foi avariada numa outra enchente em 2009, quando “entortou”.


A Prefeitura fez reparos na estrutura com a afixação de cabos de aço e, estabilizada, a ponte vinha sendo utilizada pelos produtores rurais com uma alternativa, com pouco tráfego. Contudo, com o desabamento da ponte de concreto ela passou ser rota constante para carretas e bitrens de 45, 60 toneladas.


Outra providência já articulada pelo prefeito de Guia Lopes da Laguna é a fixação de uma ponte móvel pré-moldada do Exército, que permitirá a passagem de veículos de até seis toneladas, servindo de alternativa à estrutura de madeira. Para isso, os militares de Jardim aguardam autorização do comando do 9ª Região Militar sediada em Campo Grande. Quanto à reconstrução da ponte de concreto, Jácomo Dagostin trabalha com um prazo de seis meses estipulado pelo secretário Marcelo Miglioli.


Pelo menos neste primeiro semestre grande parte da produção agropecuária de Guia Lopes será escoada com acréscimo de 130 quilômetros. O município planta cerca de 10 mil hectares de lavoura, que serão colhidos nos próximos dois meses. 80% é pecuária.

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