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“Jornalistas não tem o que comemorar”, diz presidente do Sindicato

06 Abr 2016 - 19h13
Luís Carlos Luciano – presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Grande Dourados. - Crédito: Foto: Marcos RibeiroLuís Carlos Luciano – presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Grande Dourados. - Crédito: Foto: Marcos Ribeiro
"Os jornalistas não tem o que comemorar nesta data (07 de abril). Quem afirma é o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Região da Grande Dourados (Sinjorgran) Luís Carlos Luciano. A entidade realiza um manifesto nesta quinta-feira (07 de abril) para lembrar a data. A nota do Sinjorgran para hoje está focada para o jornalista como pessoa e profissional, seu âmago, moral e consciência, aliado a um manifesto dirigido do jornalista para a sociedade alertando para seu valor social, necessidade de ética, regulamentação pro-fissional, respeito autoral e sua importância no contexto social, democrático e político.


Segundo Luís Carlos Luciano os jornalistas não tem o que comemorar nesta data baseado em diversos fatores tanto em nível regional e local como também em nível nacional principalmente pela falta de liberdade na verdadeira acepção da palavra e o desrespeito de muitos "picaretas" para com o trabalho do verdadeiro jornalista que atua com ética na profissão.


De acordo com o presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) Celso Augusto Schröder o jornalista está ameaçado no Brasil e no mundo. As ameaças são diversas e uma delas é a insegurança dos profissionais jornalistas, vítimas constantes da violência.


"Jornalistas de todo mundo têm sofrido ameaças, agressões e, em muitos casos, tem pagado com a vida o alto preço por defender o interesse público e dar voz a quem precisa".


A busca da verdade e a difusão das informações relevantes para as sociedades exigem a garantia das liberdades de expressão e de imprensa, bem como das condições materiais necessárias para o exercício do Jornalismo. Essas garantias ainda são metas e não conquistas.


Em relação à violência, 2015 foi mais um ano per-verso para os jornalistas, no Brasil e no mundo. Segundo dados da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) 109 profissionais foram assassinados em 30 países. No Brasil, houve duas mortes e outros 135 casos de violências, que vão desde agressões físicas a cerceamento da liberdade de imprensa por meio de ações judiciais.

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