Mesmo na era digital, muitos clientes ainda preferem revistas de papel
Fotos: Arquivo e Hedio Fazan - Segundo Junji, com o passar dos anos houve uma grande mudança no perfil da clientela – hoje mais concentrada junto ao público mais experiente. “Quem cresceu e se formou com livro de papel não aderiu à tecnologia. Por outro lado, o público mais jovem se informa mais pela via eletrônica”, explica.
Nos anos 80, segundo o empresário, a maior procura era pelas revistas de fotonovela. Os gibis infantis também eram bastante procurados.
Hoje, passados quase 30 anos da inauguração, a revista mais procurada é a Veja. “Gibi mesmo qua-se não tem, porque não há procura”, diz ele, ao lembrar que as histórias em quadrinhos foram substituídas por brinquedos e eletrônicos como computador e videogame. O passar dos anos também trouxe outra mudança – o surgimento de revistas cada vez mais especializadas, nos mais diversos assuntos.
Sobre o trabalho no comércio, Junji destaca que o segmento exige constante atualização, independentemente da área de atuação. “O comerciante precisa se informar sempre e estar antenado às tendências. Se não houver este interesse, a empresa ‘afunda’ em pouco tempo”, orienta Junji, que recentemente vendeu a empresa, que já é administrada por outro empresário.