
Segundo ela é de fundamental importância o serviço para a cidade. “Crianças prematuras que geralmente vão para a UTI são as mais beneficiadas. Isto porque em muitos casos a mãe fica abalada com o estado clínico do bebê e não produz leite suficiente. O banco atende estas crianças, com estoques de leite recebido em doações”, explica.
Com o serviço paralizado, até mesmo a coleta foi cancelada. “Mães com sobra de leite fazem a coletagem e muitas vezes nos ligam. Infelizmente, sem local para armazenagem, temos que dizer para o leite ser jogado fora, após 15 dias. É muito triste”, lamenta.
Quando estava em operação, o serviço atendia cerca de 15 crianças de UTI’s por mês. Cerca de 50 mães faziam as doações que eram recolhidas mensalmente com a ajuda do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Saúde. Ao todo, para voltar a funcionar, o Banco de Leite precisa de ao menos oito funcionários especializados.
#####SAÚDE
A ex-coordenadora Simone Espinosa e o secretário de Saúde Davi Vieira, confirmaram que a prefeita Délia Razuk já providenciou a contratação dos servidores e com isto a instalação do Banco de Leite. Para isto ela já encaminhou ao Legislativo projeto de lei pedindo autorização para estas contratações. A Câmara retoma os trabalhos a partir do dia 7. Segundo Simoni, se aprovado o projeto, o Banco de Leite continuará atendendo no Hospital da Vida, porém a assistência à mãe é feita no Hospital Universitário.
#####TESTE DA ORELHINHA
O teste da orelhinha também foi afetado com a transição dos hospitais. Segundo Espinosa falta um aparelho. Mesmo assim ela assegura que o Hospital Universitário já está em fase de licitação para adquirir o equipamento. “Acredito que em pouco tempo tudo estará resolvido. As mães poderão ser localizadas posteriormente para levar os bebês para realizar os exames”, espera.