
A vacina conferiu aos animais uma proteção de 100%, ou seja, depois de vacinados, eles foram infectados e não apresentaram o vírus.
Os resultados foram publicados na terça-feira (28) na revista Nature e, segundo os autores, a produção de uma vacina para humanos será "prontamente realizável".
Os camundongos vacinados foram desafiados tanto com uma linhagem do vírus originária de Porto Rico quanto com uma linhagem brasileira, isolada de um bebê da Paraíba e usada no estudo anterior da Rede Zika, também publicado na Nature, que confirmou a relação causal entre a infecção e a microcefalia
Equipe responsável
No Brasil, a pesquisa foi realizada no âmbito da Rede de Pesquisa sobre Zika Vírus em São Paulo (Rede Zika), sob a coordenação de Jean Pierre Peron e Paolo Zanotto, ambos do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).
Nos Estados Unidos, a coordenação foi de Dan Barouch, da Harvard University, especialista em design de vacinas, sendo um dos primeiros autores Rafael Larocca, ex-aluno no Departamento de Imunologia e ex-bolsista FAPESP.
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