
Quatro denunciados pelo Ministério Público Federal conseguiram deixar a prisão, dentre eles o prefeito reeleito de Unaí, Antério Mânica e o irmão dele, Noberto Mânica. Os dois, que são produtores rurais, são acusados de ser mandantes do crime e aguardam o julgamento em liberdade.
O protesto foi organizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e pela Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais e reuniu, segundo as entidades, cerca de 200 pessoas em frente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, na capital mineira. Balões brancos foram soltos como símbolo do desejo de paz e do fim da violência.
Segundo a Justiça Federal em Minas e o Ministério Público Federal, devido a recursos em instâncias superiores, o processo não retornou à 9ª Vara da Justiça em Belo Horizonte, onde foi aberto.
Os quatro funcionários do Ministério do Trabalho foram executados a tiros, no dia 28 de janeiro de 2004, enquanto se dirigiam para fiscalizar denúncia de trabalho escravo em fazendas situadas na região de Unaí. Os auditores fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira caíram numa emboscada em uma estrada na zona rural.
O MPF ofereceu denúncia contra nove pessoas: Antério Mânica, Norberto Mânica, Hugo Alves Pimenta, José Alberto de Castro, Francisco Elder Pinheiro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan Rocha Rios, Willian Gomes de Miranda e Humberto Ribeiro dos Santos. Os cinco últimos estão presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já há sentença de pronúncia proferida, o que determina o julgamento de todos os réus pelo Tribunal do Júri.
(G1)
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