“A informação que recebemos é que esse seria o sexto salto da vítima, e ela já havia feito o curso, então a suspeita é que tenha ocorrido algum problema no equipamento”, afirma o cabo Arlei Bieger, do Corpo de Bombeiros, que atuou no atendimento da ocorrência.
A Polícia Civil investiga se houve imprudência dos organizadores dos saltos, ou se o acidente ocorreu por falha da vítima ao acionar o equipamento. “Foi instaurado um inquérito para averiguar se houve ou não culpa dos organizadores do evento. A princípio houve um problema com o paraquedas principal e, como ela era iniciante, não conseguiu soltar o paraquedas reserva a tempo. Será apurado, no entanto, se ela tinha condições de realizar saltos sozinha, ou se houve omissão e imprudência dos instrutores”, afirma a delegada Franciela Alberton, responsável pelas investigações.
Todos os equipamentos usados pela professora foram recolhidos e serão analisados pela perícia, que também avaliou o local do acidente. Ainda não foram ouvidas testemunhas, segundo a polícia.
\"Eu vi o acidente, e ela teve uma má saída, soltando primeiro uma mão em vez de soltar as duas ao mesmo tempo. Com isso, ela se desestabilizou e saiu de cabeça para baixo. Uma perna dela então se enroscou em uma fita presa ao avião, o paraquedas principal se abriu e começou a girar. Ela sabia que deveria desconectar o paraquedas principal e abrir o reserva, e estava sendo lembrada do procedimento pelo rádio, mas não efetuou o comando. Ela tinha conhecimento, mas não tomou essa providência\", diz ao G1 o instrutor da vítima, Marcos Macagnan.
Segundo Macagnan, a professora havia iniciado o curso de paraquedismo em 25 de setembro e os saltos realizados no fim de semana do acidente foram um presente de aniversário do seu marido.
(G1.com)