
Durante a coletiva realizada no Departamento de Investigações (DI), Homicídios e Proteção à Pessoa, a delegada também informou que as hipóteses de homicídio seguido de suicídio não foram descartadas. Neste sábado (19), a polícia divulgou um exame preliminar em que foi constatado que os estudantes tinham uma quantidade de monóxido de carbono no sangue superior ao tolerável. Apesar disso, segundo ela, a causa da morte só vai poder ser confirmada quando os laudos de levantamento local, engenharia legal e necropsia forem concluídos. De acordo com Elenice, não há previsão de quando os resultados vão ser divulgados.
O proprietário da pousada prestou depoimento no DI, na manhã desta quinta-feira (24), e disse à Polícia Civil como é a estrutura dos quartos e como é feito o serviço de manutenção. Segundo a delegada, na tarde desta quinta-feira (24) e na manhã desta sexta-feira (25), outros funcionários do hotel vão ser ouvidos.
De acordo com Elenice, o proprietário também disse à polícia que os funcionários e a direção da pousada não perceberam nada de estranho, porque o hotel tem como regra não incomodar os hóspedes. Segundo a delegada, o estabelecimento não é obrigado por lei a distribui uma cartilha com informações sobre o uso das lareiras. No entanto, os quartos da pousada possuíam um folheto com informações básicas sobre o uso e os cuidados que deveriam ser tomados.
Entenda o caso
Um casal de universitários de 22 e 23 anos foi encontrado morto pela polícia, no dia 17 de março, dentro de uma pousada de luxo em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, os dois saíram de casa na terça-feira (15) e foram para o hotel comemorar um ano de namoro. Sem notícias dos jovens, a família fez uma ocorrência de desaparecimento na madrugada na quinta-feira (17).
Segundo a delegada Cristina Coeli, o último contato dos jovens com os funcionários da pousada foram na noite do dia 15 de março. Segundo ela, o hotel não notou a ausência dos hóspedes porque os chalés são isolados e eles não fizeram pedidos no quarto.
No dia 18 de março, o corpo de Gustavo Ribeiro foi velado na capital mineira. A tia do estudante conversou com o G1 e afirmou que a família não acredita que os jovens tenham sido assassinados ou que tenham morrido em decorrência de um pacto. Um exame preliminar foi divulgado pela Polícia Civil no sábado (19). O resultado comprovou que os universitários sofreram intoxicação por monóxido de carbono.
(G1)
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