
Mas Navi Pillay, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, disse que o líder da Al Qaeda, morto em uma operação dos EUA no Paquistão, cometeu crimes contra a humanidade, como mentor confesso dos \'mais terríveis atos de terrorismo\', incluindo os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
Sempre foi evidente que capturar Bin Laden com vida seria difícil, disse ela, observando que as autoridades dos EUA teriam declarado que preferiam prendê-lo, se possível.
\'Esta foi uma operação complexa e seria útil se fôssemos informados dos fatos precisos em torno de seu assassinato. As Nações Unidas enfatizam que todos os atos contra o terrorismo devem respeitar o direito internacional\', disse Pillay, em um comunicado emitido em resposta a um pedido da Reuters.
Em Washington, o ministro da Justiça dos EUA, Eric Holder, defendeu como legal a operação dos EUA no Paquistão, que resultou na morte de Bin Laden.
Nesta terça-feira, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que o terrorista não estava armado quando foi abordado pelas forças especiais que invadiram seu complexo no Paquistão, disse nesta terça-feira (3) o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Mas, segundo o porta-voz, Bin Laden teria reagido, o que fez com que os militares abrissem fogo contra ele, matando-o.
Na véspera, fontes do governo haviam dito que o objetivo da missão era de matar Bin Laden, e não de tentar capturá-lo com vida. A Casa Branca também disse que a esposa de Bin Laden recebeu um disparo na perna durante a ação e não foi morta. Ela estava no mesmo quarto do terrorista.
As informações contradizem John Brennan, assessor de segurança do governo Barack Obama, que, na véspera, havia dito que Bin Laden estava armado e usou uma mulher como \"escudo\".
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