No dia 16 de outubro de 1945 foi criada no quadro das Nações Unidas (ONU) a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Por esse motivo, é essa a data escolhida, desde 1979, para celebrar o Dia Mundial da Alimentação. O objetivo é alertar para a fome e desnutrição que ainda existem em muitas partes do mundo e, em especial, ajudar os países em desenvolvimento com os recursos econômicos e técnicos necessários para conseguirem produzir a sua alimentação.
A comemoração está marcada, nesta oportunidade, por um crescimento constante da fome no planeta, abarcando 821 milhões de pessoas em 2017, panorama que distancia a meta de reduzir a zero a fome no mundo traçada pela ONU em sua agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Coincidindo com o dia da fundação da FAO em 1945, a comemoração se realiza desde que em 1979 a ONU decidiu proclamar a data com o objetivo de chamar a atenção para o tema e somar esforços contra a fome e a desnutrição.
Este ano a jornada tem como lema central 'Nossas ações são nosso futuro. Um mundo #FomeZero para 2030 é possível' e se inspira no princípio da FAO segundo o qual todas as instituições e pessoas desempenham um papel na meta de conseguir a Fome Zero, para a qual devem trabalhar juntas.
O Secretário-geral da ONU diz que num “mundo de abundância, uma pessoa em cada nove não tem o suficiente para comer”. Segundo ele, a maioria das vítimas são mulheres. Cerca de 155 milhões de crianças sofrem de subnutrição crônica e podem ter de lidar com os efeitos da deficiência de crescimento durante todas as suas vidas.
A fome provoca quase metade das mortes infantis em todo o mundo. Para António Guterres, “isso é intolerável”. O Secretário-geral pede que a comunidade internacional se comprometa “com um mundo sem fome, um mundo em que todas as pessoas tenham acesso a uma dieta saudável e nutritiva”.