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Grã-Bretanha diz que é cedo para mudar projetos de usina nuclear

15 Mar 2011 - 00h35
Porto em Sendai, no Japão, destruído pelo tsunami
que atingiu o país na última sexta-feira - Crédito: Foto: APPorto em Sendai, no Japão, destruído pelo tsunami que atingiu o país na última sexta-feira - Crédito: Foto: AP
A autoridade britânica de segurança nuclear, a que o governo pediu que \"tire lições\" do terremoto no Japão, considerou nesta segunda-feira que é cedo demais para dizer se esta catástrofe pode retardar os projetos de construção de novos reatores no Reino Unido.

O Health and Safety Executive (HSE), organismo oficial encarregado da supervisão das instalações nucleares, \"continua a avaliar a situação no Japão\" e vai determinar \"se há lições a serem tiradas no Reino Unido e no plano internacional\", declarou um porta-voz do HSE. No entanto, é \"cedo demais para dizer se isso terá um impacto no processo regulamentar ligado à construção de novas centrais nucleares\", acrescentou.

#####Avaliação de modelos

Para os projetos de centrais no Reino Unido, a autoridade de segurança realiza neste momento uma avaliação dos modelos de novos reatores EPR da francesa Areva e AP1000, da americana Westinghouse.

\"Esse processo de avaliação deve, a princípio, ser concluído em junho, e aguardaremos até lá para que o HSE autorize os dois modelos concorrentes de reatores, depois que seus responsáveis tiverem atendido às principais exigências feitas durante o procedimento\", afirmou.

Qualquer atraso na concessão dos modelos de reatores poderá ter pesadas consequências para o calendário de renovação do parque nuclear britânico.

#####Lições do Japão

O ministro da Energia, Chris Huhne, declarou no domingo (13) que lições devem ser tiradas do que aconteceu nas centrais nucleares japonesas em decorrência do terremoto, e indicou ter encarregado o HSE de examinar esta questão. Ele ressaltou, entretanto, que o Reino Unido não é \"uma zona de risco sísmico como o Japão\".

Londres decidiu em 2008 construir uma nova geração de centrais atômicas no Reino Unido que deve entrar em operação a partir de 2018 com o objetivo renovar seu parque de reatores defasado e fortalecer a segurança do abastecimento energético do país. (G1)

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