
\"Se fala de apocalipse e acredito que é um termo particularmente bem escolhido\", declarou o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger, ante uma comissão do Parlamento Europeu em Bruxelas. \"Praticamente tudo está fora de controle\", acrescentou o comissário, que não descartou o pior nas próximas horas e dias no Japão.
A Autoridade de Segurança Nuclear da França (ASN) informou nesta terça-feira (15) que as explosões ocorridas na central japonesa de Fukushima Daiichi atingiram o nível seis de gravidade em uma escala internacional que vai até sete. O Japão, até o momento, classificou os acidentes em nível quatro.
O nível sete da chamada escala INES, de classificação de eventos nucleares, utilizada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), só ocorreu uma vez no mundo, na catástrofe de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
\'Estamos em uma situação diferente da observada ontem. É evidente que estamos em um nível seis, que é um nível intermediário entre o (acidente) que ocorreu na central americana de Three Mile Island (em 1979) e em Chernobyl\', afirmou o presidente da Autoridade de Segurança Nuclear francesa, André-Claude Lacoste.
\'Estamos em uma catástrofe evidente\', disse Lacoste A França possui o segundo maior parque nuclear do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com 19 usinas e 58 reatores que produzem 80% da energia elétrica do país.
O nível seis da escala INES significa \'acidente grave, com liberação importante de material radioativo que exige a aplicação integral das medidas previstas (como cuidados sanitários e afastamento da população da área atingida)\'.
(*com informações da Reuters e BBC) (G1)
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