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Libertadores

Athletico-PR ganha do Jorge Wilstermann de virada

16 Set 2020 - 12h01
Athletico-PR ganha do Jorge Wilstermann de virada - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

Em sua volta à Copa Libertadores, o Athletico-PR conseguiu uma vitória heroica sobre o Jorge Wilstermann, fora de casa, em Cochabamba, na Bolívia. Walter entrou nos minutos finais e marcou nos acréscimos para assegurar o triunfo por 3 a 2, de virada, ontem.

O time brasileiro esteve atrás do placar duas vezes e mostrou empenho e contou com o talento de Walter, que, mesmo acima do peso, brilhou e foi decisivo para o triunfo na altitude boliviana, o primeiro conquistado acima do nível do mar pelo clube em sua história na Libertadores. O Athletico obteve a segunda vitória na competição e assumiu a liderança do Grupo C, com os mesmos seis pontos do Colo-Colo, do Chile, mas à frente por ter saldo de gols superior. O Jorge Wilstermann caiu para o terceiro posto, com três pontos.

Os dois times têm compromisso pela Libertadores na próxima semana. O Athletico-PR volta a jogar na quarta-feira, dia 23, às 19h15, diante do Colo-Colo, do Chile, em casa, na Arena da Baixada. Na quinta, 24, às 19 horas, o Jorge Wilstermann recebe o Peñarol, do Uruguai.

O jogo

O Athletico-PR saiu no lucro com o resultado do primeiro tempo, já que os anfitriões dominaram a partida, especialmente no início, e poderiam ter descido ao vestiário com um placar melhor.

A pressão inicial deu resultado e o time boliviano abriu o placar cedo, aos nove minutos. O gol saiu dos pés do centroavante Álvarez, que recebeu lançamento longo do campo de defesa, levou a melhor sobre os zagueiros e driblou o goleiro Santos antes de balançar as redes.

Aos poucos, porém, os visitantes se soltaram, conseguiram sair da pressão do adversário e incomodaram, em especial pelo lado esquerdo do ataque, onde Márcio Azevedo foi muito acionado. Por lá, tiveram origem dois lances de perigo que saíram dos pés do lateral e encontraram a cabeça de Lucho González. O volante, porém, errou o tempo da bola na primeira chance e viu o goleiro Giménez fazer bela defesa na segunda tentativa.

Aos 39, o Athletico-PR conseguiu, enfim, seu gol. Fabinho foi puxado na área após cobrança de escanteio e o árbitro não hesitou em assinalar a marca da cal. Na cobrança, Lucho bateu no lado direito e empatou. O argentino chegou ao nono gol pelo em 148 partidas pela equipe paranaense.

O panorama do segundo tempo foi semelhante ao do primeiro no começo, com o time mandante empurrando o rival para seu campo de defesa e exercendo uma nova pressão nos primeiros minutos. E essa estratégia novamente surtiu efeito. Desta vez, quem balançou as redes foi Serginho. Após boa jogada de Pato Rodríguez na direita, o atacante brasileiro foi acionado no miolo da área e concluiu no canto direito para colocar os bolivianos em vantagem. Os dois infernizaram a defesa adversária, e os anfitriões sentiram muito quando os dois deixaram o campo – o argentino foi substituído e o brasileiro foi expulso.

Novamente atrás no marcador, o Athletico-PR melhorou a partir das entradas de Pedrinho e Ravanelli. A dupla aumentou a produção ofensiva dos visitantes, que passaram a ocupar o campo de ataque e, mesmo sentindo muito a altitude, conseguiram o empate com Christian. Aos 39 minutos, o meia descolou uma linda tabela com Fabinho e apareceu dentro da área para mandar para as redes.

Nos minutos finais, a equipe paranaense foi beneficiada pela expulsão de Serginho, fora após levar dois cartões amarelos, e conseguiu superar o desgaste potencializado pela altitude para buscar uma virada improvável aos 47 minutos da etapa final e ganhar de forma heroica.

Walter, que acabara de entrar, recebeu cruzamento na área, dominou com calma e, em sua primeira jogada em campo, concluiu com extrema categoria no canto esquerdo para assegurar o primeiro triunfo da história do Athletico-PR na altitude. O atacante perdeu mais de 20 kg para voltar a jogar e, mesmo ainda acima do peso, reiterou que tem qualidade e capacidade de decidir.

O panorama do segundo tempo foi semelhante ao do primeiro no começo, com o time mandante empurrando o rival para seu campo de defesa e exercendo uma nova pressão nos primeiros minutos. E essa estratégia novamente surtiu efeito. Desta vez, quem balançou as redes foi Serginho. Após boa jogada de Pato Rodríguez na direita, o atacante brasileiro foi acionado no miolo da área e concluiu no canto direito para colocar os bolivianos em vantagem. Os dois infernizaram a defesa adversária, e os anfitriões sentiram muito quando os dois deixaram o campo – o argentino foi substituído e o brasileiro foi expulso.

Novamente atrás no marcador, o Athletico-PR melhorou a partir das entradas de Pedrinho e Ravanelli. A dupla aumentou a produção ofensiva dos visitantes, que passaram a ocupar o campo de ataque e, mesmo sentindo muito a altitude, conseguiram o empate com Christian. Aos 39 minutos, o meia descolou uma linda tabela com Fabinho e apareceu dentro da área para mandar para as redes.

Nos minutos finais, a equipe paranaense foi beneficiada pela expulsão de Serginho, fora após levar dois cartões amarelos, e conseguiu superar o desgaste potencializado pela altitude para buscar uma virada improvável aos 47 minutos da etapa final e ganhar de forma heroica.

Walter, que acabara de entrar, recebeu cruzamento na área, dominou com calma e, em sua primeira jogada em campo, concluiu com extrema categoria no canto esquerdo para assegurar o primeiro triunfo da história do Athletico-PR na altitude. O atacante perdeu mais de 20 kg para voltar a jogar e, mesmo ainda acima do peso, reiterou que tem qualidade e capacidade de decidir.

Santos só empata

O Santos não conseguiu vencer o Olimpia, ontem na Vila Belmiro, pela retomada da Libertadores. Defendendo a liderança do grupo, o Peixe pressionou os paraguaios, mas saiu com empate por 0 a 0.

Em jogo travado com muitas faltas dos visitantes, a equipe de Cuca atuou por boa parte do segundo tempo com um homem a mais, mas não conseguiu tirar proveito da superioridade numérica para furar o bloqueio do adversário.

Com o resultado, o Peixe manteve a liderança do grupo G, mas perdeu o aproveitamento de 100%. Os santistas têm sete pontos, após duas vitórias e um empate, contra cinco do Olimpia, que aparece na segunda colocação.

A outra partida da chave acontece amanhã, às 19h (Brasília). O Defensa y Justicia-ARG, lanterna sem pontuação, recebe o Delfín-PER, 3º colocado com um ponto somado.

Primeiro tempo de poucas chances

Com pouca criação no início, o Santos viu o Olimpia criar a primeira chance de gol da partida. Aos nove minutos, Ortiz finalizou de fora da área para boa defesa de João Paulo.

O Peixe só conseguiu chegar aos 24 minutos. Marinho fez belo lançamento para Soteldo na ponta esquerda, o venezuelano cruzou para trás e encontrou Diego Pituca após corta-luz de Raniel. O volante pegou de primeira, mas o chute saiu no meio do gol, para defesa fácil de Azcona.

Em seguida, aos 26, o Olimpia recebeu com pancada de Pitta do bico da área, para mais uma intervenção de João Paulo.

A principal chance santista veio aos 37 minutos. Soteldo recebeu na ponta esquerda, deixou com Raniel e correu para receber a devolução dentro da área. O venezuelano bateu na saída do goleiro mas a bola pegou no pé direito da trave e por pouco não entrou.

Segundo tempo de pressão

De volta do intervalo, o Santos se postou no campo de ataque e passou a pressionar o Olimpia em busca do gol. A maior parte da criação surgiu pelas pontas, com Marinho pela direita e Soteldo pela esquerda.

Aos dez minutos, o venezuelano escapou pela lateral da área e cruzou na segunda trave para Sánchez, que ajeitou com o peito para Raniel. O atacante não conseguiu alcançar a bola e perdeu boa chance de marcar.

Aos 20, Rodrigo Rojas fez falta dura, por trás, em Marinho na entrada da área, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo. Na cobrança, Sánchez acertou a barreira e desperdiçou outra boa oportunidade.

Com um homem a mais, o Peixe não conseguiu transformar a superioridade em chances para marcar. Os paraguaios esfriaram o jogo com faltas e a equipe de Cuca não encontrou os espaços.

Na parte final, entraram Lucas Lourenço, Marcos Leonardo e Jean Mota para reforçar o ataque, mas o Peixe não chegou mais nenhuma vez com perigo à meta paraguaia.

Nos minutos finais, Jean Mota cobrou falta com perigo aos 40, Pituca arriscou chute de fora da área aos 43 e Madson tentou batida cruzada já nos acréscimos, mas nada surtiu efeito. 0 a 0 na Vila Belmiro.

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