Sanesul já concluiu 64% das obras de coleta de esgota e distribuição de água em Dourados
Foto: Divulgação
-
DOURADOS – O diretor-presidente da Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul (Sanesul), José Carlos Barbosa, o Barbosinha, anunciou ontem que as empreiteiras já instalaram 77% da rede de distribuição de água potável e de 60% da captação de esgoto em Dourados. “Na média, as obras atingiram 64% do cronograma e com mais alguns me-ses de trabalho vamos deixar a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul com um saneamento básico encontrado apenas nos municípios de elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, enfatiza Barbosinha.
Apenas nesta primeira etapa das obras que estão sendo tocadas com recursos do Programa de Aceleração do Cresci-mento (PAC), foram contratados R$ 39 milhões para implantação ou substituição de 341.000 metros lineares de redes de esgoto, além de oito estações elevatórias; ampliação de uma estação de tratamento, interceptores, linhas de recalque e ligações domiciliares. “Em relação à água potável, foram contratados R$ 13 milhões para instalar 154.000 metros linea-res de redes novas e substituições, além de melhoras em instalações de laboratórios, controles de qualidade da água, ma-cromedição, pitometria, hidrômetros, lacres de segurança, bancadas de aferição e ligações domiciliares”, enumera o pre-sidente da Sanesul.
As obras da Sanesul em Dourados não param. “Estamos ampliando a estação de tratamento de esgoto Água Boa, construindo novas elevatórias e estendendo a rede para cerca de 80% dos domicílios”, explica. “Ao fim dos trabalhos, a cidade vai ficar muito melhor no que se refere a saneamento, com mais de 80% da população tendo acesso à coleta e tratamento de esgoto e praticamente 100% de água tratada nos domicílios urbanos”, explica. “Os investimentos totais realizados no município, em saneamento, já ultrapassam mais de R$ 60 milhões e com os recursos do PAC II totalizará mais de R$ 100 milhões de recursos federais, do Estado e próprios”, enfatiza o presidente da Sanesul.
As obras estão em todos os bairros e área central de Dourados. “Estamos resolvendo problemas históricos, como o do bairro Cachoeirinha, que agora não sofre mais com a falta de água e está com novas redes de esgoto sendo instaladas”, explica Barbosinha. “Outro fator importante é a substituição dos tubos de cimento amianto – que quebram com facilidade e tem alto custo de manutenção - por tubos de PVC, que são mais resistentes, leves e seguros”, conclui. “Nesses quatro anos, Dourados está recebendo mais redes do que recebeu nos últimos 74 anos de história. Estamos garantindo que a cidade possa crescer e se desenvolver com qualidade de vida”, argumenta.
Barbosinha afirma que os reparos nas ruas e calçadas também são prioridades. “A Sanesul fiscaliza todas as obras e exige das empreiteiras o máximo de qualidade na execução dos trabalhos, mas é preciso enfatizar que ainda não é possí-vel colocar redes de água e esgoto sem fazer as valas no chão, e nem sempre o reparo e cobertura acompanham a mesma intensidade em que são abertas”, explica. “Fazer obras como a que estamos executando, é como reformar casa morando dentro, todos sabem o tamanho do transtorno, mormente porque cortamos onde além da própria rede de água que não pode ser desativada, temos fios de cabos telefônicos, elétricos, raízes de árvores e outros, mas estamos atentos e exigindo sempre a excelência dos prestadores de serviço”, conclui.
O presidente da Sanesul destaca a habilidade da empresa em conquistar recursos junto ao Programa de Aceleração do Crescimento. “O bom entrosamento que o governador André Puccinelli tem com o governo federal, garantiram que, in-dependente da cor partidária, os recursos chegassem até nosso Estado, mas também foi fundamental a participação da bancada federal que muito tem ajudado na questão do saneamento básico”, explica. “Além disto, a organização e o pla-nejamento da Sanesul, que hoje tem projetos para todos os municípios, também foram importantes na hora de conseguir recursos, pois provamos que temos competência para gerir as obras e fazer com que elas caminhem”, explica. “Desde o início do PAC, estivemos entre os líderes no ranking de execução, que mede o trabalho realizado e este foi outro fator que também garantiu mais recursos, pois graças ao resultado viabilizamos outros R$ 127 milhões do PAC 2 para o sane-amento”, finaliza Barbosinha.