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Economia

PIB cresce 0,8% e chega a R$ 1,716 trilhão no 3º tri de 2018

30 Nov 2018 - 08h07Por da Redação
PIB cresce 0,8% e chega a R$ 1,716 trilhão no 3º tri de 2018 - Crédito: Arquivo Crédito: Arquivo

O PIB cresceu 0,8% na comparação do 3º trimestre de 2018 contra o 2º trimestre do ano, considerando a série com ajuste sazonal. A Agropecuária registrou crescimento de 0,7%, a Indústria teve variação positiva de 0,4% e os Serviços aumentaram em 0,5%.

Entre as atividades industriais, houve alta de 0,8% nas Indústrias de transformação. Tanto as Indústrias extrativas quanto a Construção tiveram variação positiva de 0,7%. A única queda foi de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,1%).

Nos Serviços, todos os setores apresentaram resultados positivos: Transporte, armazenagem e correio (2,6%); Comércio (1,1%); Atividades imobiliárias (1,0%); Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,4%); Informação e comunicação (0,2%); Outras atividades de serviços (0,2%); e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,1%).

PIB cresce 1,3% comparado ao mesmo trimestre de 2017

Comparado a igual período de 2017, o PIB cresceu 1,3% no 3º trimestre de 2018. O Valor Adicionado a preços básicos teve aumento de 1,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios cresceram 1,3%.

Dentre as atividades que contribuem para a geração do Valor Adicionado, a Agropecuária cresceu 2,5% em relação a igual período do ano anterior. Este resultado pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento e ganho de produtividade do café (26,6%) e algodão herbáceo (28,4%).

A Indústria teve variação positiva de 0,8%. As Indústrias de transformação cresceram 1,6%. O resultado foi influenciado, principalmente, pelo aumento da fabricação de veículos; de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; de celulose e papel; máquinas e equipamentos; indústria farmacêutica e produtos de metal.

As Indústrias extrativas se expandiram em 0,7% em relação ao terceiro trimestre de 2017, puxadas pela alta na extração de minérios ferrosos. A atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, por sua vez, teve variação positiva de 0,5%. Já a Construção teve queda (-1,0%), sendo a 18ª redução consecutiva nessa comparação.

O valor adicionado de Serviços teve expansão de 1,2% em relação ao mesmo período de 2017, com destaque para o crescimento de Atividades imobiliárias (3,2%), seguido por Transporte, armazenagem e correio (2,9%). Comércio (1,6%), Informação e comunicação (1,1%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,0%), Outras atividades de serviços (0,6%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,1%) também apresentaram crescimento.

Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias registrou resultado positivo pelo sexto trimestre seguido: crescimento de 1,4%. Este resultado foi influenciado pelas circunstâncias de alguns indicadores macroeconômicos ao longo do trimestre como a menor taxa de juros, acesso ao crédito e uma melhora no mercado de trabalho em comparação com o terceiro trimestre de 2017.

A Formação Bruta de Capital Fixo teve variação positiva de 7,8% no terceiro trimestre de 2018. A magnitude deste avanço é justificada pela incorporação de bens destinados à indústria de óleo e gás decorrente de modificações no regime REPETRO.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram crescimento de 2,6%, enquanto que as Importações de Bens e Serviços aumentaram em 13,5% no terceiro trimestre de 2018.

No ano, PIB acumula aumento de 1,1%

No acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2018, o PIB cresceu 1,1% em relação a igual período de 2017. Nesta comparação, Agropecuária apresentou variação negativa de 0,3%, enquanto Indústria (0,9%) e Serviços (1,4%) registraram crescimento.

As atividades da Indústria com resultado positivo no acumulado do ano foram Indústrias de transformação (2,3%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,5%). Indústrias extrativas tiveram variação nula e apenas a Construção (-2,6%) recuou.

Nos Serviços houve crescimento em Atividades imobiliárias (3,0%); Comércio (2,8%); Transporte, armazenagem e correio (2,3%); Outras atividades de serviços (0,9%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade (0,3%). O único resultado negativo foi de Informação e comunicação (-0,4).

Na análise da demanda interna, considerando o acumulado no ano até setembro de 2018, a Formação Bruta de Capital Fixo e a Despesa de Consumo das Famílias cresceram, respectivamente, 4,5% e 2,0%. Já a Despesa de Consumo do Governo registrou variação de 0,3%. No setor externo, as Importações de Bens e Serviços apresentaram expansão de 9,4%, enquanto as Exportações de Bens e Serviços cresceram 1,5%.

No acumulado em quatro trimestres, PIB cresce 1,4%

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em setembro de 2018 subiu 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. A taxa resultou das elevações no Valor Adicionado a preços básicos (1,3%) e do nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios (2,1%). A alta do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (0,4%), Indústria (1,3%) e Serviços (1,5%).

Na ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 4,3% e a Despesa de Consumo das Famílias, 2,3%. A Despesa de Consumo do Governo teve variação positiva de 0,2%. Foi a primeira vez em que todos os componentes da demanda interna tiveram resultado positivo, desde o segundo trimestre de 2014. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços (3,3%) e as Importações de Bens e Serviços (9,1%) cresceram.

Em valores correntes, PIB totaliza R$ 1,7 trilhão

O PIB no terceiro trimestre de 2018 totalizou R$ 1,716 trilhão, sendo R$ 1,464 trilhão do Valor Adicionado a preços básicos e R$ 252,2 bilhões dos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

A taxa de investimento no 3º trimestre de 2018 foi de 16,9% do PIB, o que representa um aumento em relação àquela observada no mesmo período do ano anterior (15,4%). A taxa de poupança foi de 14,9% no terceiro trimestre de 2018, não havendo variação na comparação com o mesmo período de 2017.

 

 

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