Dourados – MS sexta, 14 de fevereiro de 2025
21º
Economia

Mercado financeiro volta a reduzir projeção do crescimento da economia

04 Nov 2015 - 08h48
Estimativa das instituições financeiras para o IPCA, este ano, foi ajustada de 9,85% para 9,91%. - Crédito: Foto: DivulgaçãoEstimativa das instituições financeiras para o IPCA, este ano, foi ajustada de 9,85% para 9,91%. - Crédito: Foto: Divulgação
A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou por mais um ajuste. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 3,02% para 3,05%, informou o boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

A expectativa de retração do PIB em 2016 também foi alterada: de 1,43% para 1,51%. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve apresentar retração de 7%, este ano. Em 2016, projeção de queda da industria ampliou-se de 1,5% para 2%.

Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta, este ano. A meta é 4,5%, com limite superior de 6,5%. A estimativa das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustada de 9,85% para 9,91%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 6,29%. Na semana passada, essa projeção estava em 6,22%.

Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC tem mantido a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano. Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 14,25% ao ano até o fim de 2015, mas essa projeção deve cair para 13% em 2016. A projeção mediana (desconsidera os os extremos da estimativa) para o fim de 2016 é esperada em 13% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Ao manter a Selic, o BC indica que ajustes anteriores foram suficientes para produzir os efeitos esperados na economia. O BC costuma dizer que os efeitos de elevação da Selic se acumulam e levam tempo para aparecer.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 8,42% para 10,11%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 8,34% para 9,59%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 9,66% para 9,86%, este ano. A projeção para a cotação do dólar, ao final deste ano, foi mantida em R$ 4. Para o fim de 2016, a projeção está em R$ 4,20.

Deixe seu Comentário

Leia Também

Mutirão Emprega CG abre 2025 com mil vagas e reforça oportunidades no mercado de trabalho
Campo Grande

Mutirão Emprega CG abre 2025 com mil vagas e reforça oportunidades no mercado de trabalho

13/02/2025 22:00
Mutirão Emprega CG abre 2025 com mil vagas e reforça oportunidades no mercado de trabalho
Em reunião com Governo de MS, Energisa anuncia R$ 771 milhões de investimentos neste ano em MS
Economia

Em reunião com Governo de MS, Energisa anuncia R$ 771 milhões de investimentos neste ano em MS

13/02/2025 18:00
Em reunião com Governo de MS, Energisa anuncia R$ 771 milhões de investimentos neste ano em MS
Rota Bioceânica: projetos são estruturados em MS para reduzir espera aduaneira e garantir segurança
Economia

Rota Bioceânica: projetos são estruturados em MS para reduzir espera aduaneira e garantir segurança

13/02/2025 14:00
Rota Bioceânica: projetos são estruturados em MS para reduzir espera aduaneira e garantir segurança
Vendas no comércio fecham 2024 com alta de 4,7%, a maior desde 2012
Economia

Vendas no comércio fecham 2024 com alta de 4,7%, a maior desde 2012

13/02/2025 12:45
Vendas no comércio fecham 2024 com alta de 4,7%, a maior desde 2012
Desenrola Pequenos Negócios renegocia dívidas de 120 mil empresas
Economia

Desenrola Pequenos Negócios renegocia dívidas de 120 mil empresas

12/02/2025 22:00
Desenrola Pequenos Negócios renegocia dívidas de 120 mil empresas
Últimas Notícias