Naquele ano, uma aceleração de 28% na taxa de desmatamento na Amazônia havia feito as emissões totais do país crescerem 8,2% em relação ao ano anterior. Com a desaceleração do desmatamento em 2014, era esperado que as emissões também caíssem, mas não foi o que se verificou: uma alta de 6% na quantidade de carbono lançada ao ar pelo setor de energia impediu que a queda de 9,7% no setor de mudança de uso da terra (desmatamento) fizesse diferença na contribuição do Brasil para o aquecimento global .
“Os novos dados consolidam o fim da fase de queda de emissões verificada entre 2004 e 2009. Desde então, as emissões têm flutuado em torno de 1,5 bilhão de toneladas de CO2”, afirma Tasso Azevedo.
“A participação das usinas termelétricas na geração de energia para compensar a crise hídrica que afetou as hidrelétricas foi protagonista nesse resultado”, afirma André Ferretti, gerente de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário