
Mais policiais paraguaios e policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM de Mato Grosso do Sul foram enviados para a região. A agente fiscal do MP paraguaio Camila Rojas informou nesta manhã que as execuções aconteceram de forma parecida.
Ela conduz as investigações sobre a morte de Rafaat e disse que a possível ligação entre os casos é pela forma de agir dos atiradores e pelas armas utilizadas, a maioria fuzis e de grosso calibre, mas ainda não há confirmação. As três mortes de domingo foram apuradas inicialmente como briga de vizinhos. Dois paraguaios e um brasileiro morreram.
Conforme Camila, os atiradores do caso mais recente estavam em uma caminhonete branca com placas brasileiras e trocaram tiros com a polícia depois de matar três homens.
Durante o confronto, a caminhonete com quatro pessoas atingiu uma loja de pneus. Quatro pessoas estavam no veículo. Duas foram presas e duas fugiram a pé para o Brasil. Há suspeita de que mais carros estejam envolvidos e que teriam fugido para Ponta Porã. Um carro azul também foi apreendido pela polícia paraguaia.
Prisões
O narcotraficante Jorge Rafaat foi morto em uma emboscada na noite de terça-feira (14), em Pedro Juan Caballero, a menos de 500 metros da linha internacional que divide Brasil e Paraguai. Os atiradores usaram uma metralhadora ponto 50, que foi adaptada em uma caminhonete, na parte dos bancos traseiros, que foram retirados. Nove pessoas foram presas depois do atentado, segundo a agente fiscal Camila Rojas.
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