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Exército entra na guerra contra o Aedes aegypti na cidade de Caarapó

23 Fev 2016 - 09h13
Prefeito de Caarapó Mário Valério e secretário Municipal de Saúde Ivo Benites com a equipe que está empenhada em combater o Aedes aegypti, e que ganhou reforço de militares do Exército no município. - Crédito: Foto: Dilermano AlvesPrefeito de Caarapó Mário Valério e secretário Municipal de Saúde Ivo Benites com a equipe que está empenhada em combater o Aedes aegypti, e que ganhou reforço de militares do Exército no município. - Crédito: Foto: Dilermano Alves
O Exército Brasileiro acaba de entrar na guerra contra o Aedes aegypti em Caarapó. Parceria estabelecida com o 11° Regimento de Cavalaria Mecanizada (11° RC MEC), de Ponta Porã, por iniciativa do prefeito Mário Valério (PR), permitiu o reforço da equipe de agentes de saúde e de controle de vetores que atua no município. Dez militares foram designados para atuar em Caarapó.


Antes da chegada dos militares, a Secretaria de Saúde de Caarapó já havia realizado um trabalho de combate ao Aedes aegypti em Nova América e Cristalina. Nos distritos, foram visitados todos os imóveis, com a realização de ações de combate e prevenção, como inspeção imobiliária, tratamento químico com larvicidas e inseticidas e mutirão de limpeza, entre outros.


Na sede do município, além das ações de rotina, foi iniciada no último dia 16 uma operação, que integra os agentes de controle de vetores, agentes comunitários de saúde e militares do Exército. Estão sendo realizadas visitas domiciliares para eliminar focos do mosquito, com aplicação de larvicidas em criadouros do Aedes aegypti, além de orientações. Onde há registro de casos de dengue, está sendo realizada aplicação de inseticidas. Paralelamente, a Secretaria de Saúde oferece toda a assistência aos moradores, com a disponibilização de consultas médicas, avaliações, exames, investigação e notificação de casos. Participam da operação 50 pessoas.


Um grande mutirão de limpeza está na fase preliminar. As autoridades municipais pedem que a população faça a retirada de entulhos, lixo e todo tipo de material inservível, devendo depositar os resíduos defronte ao seu imóvel para a posterior coleta pelos veículos da prefeitura.


O Aedes aegypti transmite a febre amarela, a dengue, a febre chikungunya e o vírus zika, sendo responsável pela contabilização de 220 casos suspeitos de dengue em Caarapó somente neste ano, com a confirmação de dez registros. Não foram registrados casos de outras doenças vinculadas ao Aedes aegypti na cidade de Caarapó.


O prefeito que destacou a presença de militares do Exército e agradeceu ao comando do 11° RC MEC pelo apoio -recorre à população de Caarapó no sentido de convocar a todos para participar da guerra contra o Aedes aegypti. “O morador é o principal agente, pois é ele que tem condições plenas de verifica o seu imóvel diariamente”, observa, acrescentando que “épreciso que todos fiquem atentos, pois o número de focos do mosquito encontrado diariamente é alarmante. Vamos nos unir nessa luta e combater o Aedes aegypti. Se cada um fizer a sua parte, vamos vencer a guerra contra esse mosquito”.

Dengue


Segundo o Ministério da Saúde, a dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. Estima-se que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente no mundo.

Chikungunya


A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.

Zika


O Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda.

Vírus Zikax Microcefalia


Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, ou seja, igual ou inferior a 32 cm. Essa malformação congênita pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação. O Aedes aegypti transmite o vírus Zika, que pode causar microcefalia.

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