Uma estimativa informal da embaixada do Haiti revela que mais de 1 mil haitianos vivem em Mato Grosso do Sul e necessitam de documentação. Para a secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho , Elisa Cleia Nobre, essa é uma maneira de regularizar a situação e inclui-los, devidamente, na sociedade brasileira. "São pessoas que chegam ao nosso estado em busca de oportunidades e crescimento. Nosso papel é apoiá-los e darmos condições para que vivam bem e contribuam para o crescimento de Mato Grosso do Sul, respeitando assim as normativas dos Direitos Humanos", declara.
Migrantes de outras nacionalidades também podem buscar o serviço na Casa da Cidadania, como explica a técnica da Superintendência de Direitos Humanos, Rosangela Rodrigues. "Inicialmente essa parceria atende haitianos devido à parceria firmada, mas outros migrantes, que necessitam de orientação, também podem nos procurar", diz.
Especificamente para os haitianos o prazo de solicitação de documentos, que será coordenado e enviados gratuitamente pela Sedhast para a embaixada do Haiti em Brasília (DF), vai até 31 de agosto. O atendimento também será itinerante e deve chegar a Itaquiraí, distante 404 quilômetros da Capital, no próximo mês. A entrega dos documentos deve acontecer no mês de novembro.
Serviço
A Casa da Cidadania (CASC), ligada à Sedhast, está localizada rua Cândido Mariano, 713, em Campo Grande. Mais informações sobre essa ação podem ser obtidas por meio do telefone (67) 3382 9788.