Há dias, o MPE denunciou 24 pessoas por participação no mesmo esquema, entre as quais, o ex-governador e o ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB), que pode pegar o mesmo "gancho".
Confusos
As eleições estão chegando e os pré-candidatos a prefeito e a vereador não sabem ainda como vão buscar o vil metal e, muito menos, como vão proceder na prestação de suas contas junto à Justiça Eleitoral.
Sem as doações empresariais que irrigavam suas campanhas, agora só podem usar dinheiro vindo de pessoas físicas e que não ultrapasse os 10% do imposto declarado no ano anterior.
Enraizado
O prefeito Alcides Bernal (PP), de Campo Grande, impôs mais uma derrota à Câmara de Vereadores após o STF rejeitar o recurso da Procuradoria Jurídica da Casa que pedia a suspensão da liminar que o mantém no cargo. Com essa decisão da Suprema Corte, dificilmente o progressista será afastado, devendo concluir seu mandato até o dia 31 de dezembro deste ano.
A briga entre os dois poderes desde o início desse mandato resultou na cassação do progressista e sua volta ao cargo por decisão da Justiça. Agora, o disco virou e quem sofre com a Justiça são seus algozes.
Invertido
Representante sul-mato-grossense no Congresso Nacional, o deputado federal Carlos Marun (PMDB) continua na defesa incessante do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Prestes a ter o mandato cassado por ter mentido à Comissão de Ética da Casa e por diversas denúncias de lavagem de dinheiro no Supremo Tribu-nal Federal, mesmo assim consegue que colega eleito para defender o povo retarde o processo com pedido de vista.
Chamuscado devido a sua, digamos assim, cumplicidade, Marun, por sorte, resolveu recuar de sua ideia de ser candidato a prefeito de Campo Grande este ano.
Óleo de peroba
Citados na maioria dos depoimentos prestados à CPI do Cimi, como agitadores de invasões de propriedades particulares no Estado, Flávio Machado e Irmã Joana, membros da cúpula da organização em Mato Grosso do Sul, tomaram chá de sumiço durante as investigações. Nem deputados e nem oficiais de Justiça conseguiram localizá-los.
Entretanto, durante a leitura do relatório final da CPI do Genocídio, criada com intuito de provar que a culpa é do Estado e não do Cimi, apareceram num passe de mágica e assistiram a tudo sentadinhos na plateia.
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