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Família Espíndola revive primeiro disco em seresta

11 Ago 2014 - 06h00
Os irmãos Espíndola, Tetê e Alzira , Geraldo e Celito, durante show que revive o disco Tetê e os Lírios Selvagens. - Crédito: Foto: DivulgaçãoOs irmãos Espíndola, Tetê e Alzira , Geraldo e Celito, durante show que revive o disco Tetê e os Lírios Selvagens. - Crédito: Foto: Divulgação
Após 35 anos do lançamento do primeiro LP, Tetê e O Lírio Selvagem, que marcou a consolidação da família Espíndola no cenário da música popular em Mato Grosso do Sul, o show para lembrar o primeiro disco lançado pelos irmãos Tetê Espíndola, Alzira E, Geraldo e Celito Espíndola, será realizado nesta sexta-feira, às 19h, na Praça da República (do Rádio), na Noite da Seresta, que terá também a participação de Almir Sater.


Em 1979, o mundo se surpreendeu com o primeiro trabalho da carreira de Tetê Espíndola, que lançou no ar, no primeiro LP (Long Play, ou vinil), o trabalho inovador da artista com sua “dicotomia” de vozes – o timbre suave, embalando os sul-mato-grossenses com a canção de Zacarias Mourão e a estudada, estridente, porém, cativante, em canções como Piraretã, Bem-Te-Vi e Na Catarata, que surpreenderam e conquistaram o público.


Esse primeiro trabalho foi apresentado com sucesso no mês passado, no Teatro Municipal de São Paulo, quando os quatro irmãos subiram ao palco, juntos, depois de 35 anos, para cantar as músicas do primeiro disco, que se constituiu também em outro marco, o da carreira-solo de cada um.


Nesse encontro histórico, os irmãos são acompanhados por um quarteto composto por Paulo Lepetit, no baixo; Adriano Magoo, no piano; Sandro Moreno, na bateria e Gabriel no violão e guitarra, proporcionando novas emoções, porém, com a fidelidade dos arranjos originais do disco.


No show desta sexta-feira, Tetê, novamente, solta a voz de suas primeiras interpretações, junto com as vozes de seus irmãos, em timbres perfeitamente casados, que proporcionaram o sucesso do disco e o reconhecimento do público no primeiro e único trabalho que reúne quatro integrantes do clã Espíndola.


Os próprios irmãos esclarecem que, a exemplo de 35 anos atrás, no show não poderia faltar a pintura do artista plástico João Sebastião, de muita sensibilidade, que ilustrou as malhas pintadas nos corpos dos artistas para a capa do disco, com cores exuberantes da paisagem pantaneira, hoje nos trajes de Tetê, no turbante de Alzira E e no vestuário de Geraldo e Celito.


Os irmãos também fazem questão de lembrar que essa iniciativa, há 35 anos, já demonstrava o interesse do grupo para com a preservação do meio ambiente, também refletidas na música de Tetê e o Lírio Selvagem e, depois, nos trabalhos solos de cada um e o caçula musical Jerry Espíndola, que enveredou inicialmente pela polca-rock.


O LP traz composições de Geraldo Espíndola, autor da maior parte do repertório, as primeiras composições de Tetê, Alzira E e Celito, que revelou o talento de toda uma família de cantores e compositores.


“Nesse encontro maduro pretendemos trazer o frescor da fruta silvestre, a inspiração em sua essência, o seio de um trabalho musical, onde cada um teve a oportunidade de desenvolver em carreiras-solos, desde o termino desse disco”, afirmam os irmãos em página social.


Tetê e o Lírio Selvagem é uma denominação que os irmãos escolheram depois que a gravadora, para o lançamento do LP, orientou os integrantes do então grupo Lua Azul, para que o substituíssem e ficou ótimo, marcando a estreia musical da família.

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