
O Facebook confirmou ter contratado a empresa, mas disse que não tinha intenção de fazer uma campanha contra o Google, e sim de trazer à tona informações disponíveis publicamente sobre as práticas de coleta de dados pessoais da rival.
De acordo com reportagem publicada pelo diário americano \"USA Today\", funcionários da Burson-Marsteller entraram em contato com o jornal para sugerir a publicação de uma história sobre os planos do Google para sua futura rede social, que usaria informações retiradas de outros serviços da empresa e da própria internet. De acordo com o jornal, os funcionários sugeriram que tal prática feria a política de privacidade do Google e iria contra normas estabelecidas pelo governo americano.
Em comunicado oficial, a Burson-Marsteller anunciou sua retirada da campanha, que iria contra \"políticas da empresa\" e que deveria \"ter sido recusada\".
\"O cliente havia requisitado que não houvesse a divulgação de seu nome [no contato com os jornalistas], já que o pedido era meramente para que informações disponíveis publicamente fossem trazidas à luz, informações que poderiam ser replicadas independente e facilmente por qualquer veículo. (...) Isso não está de acordo com nossos padrões normais de operação, e é contra a política de nossa empresa. Uma missão pedida sob estas condições deveria ter sido recusada\", diz a nota da empresa.
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