
Entre as semanas e os minutos antes da erupção, os tremores ficam numa frequência estreita, entre 0,5 e 2 hertz, em praticamente todos os vulcões. Logo antes da erupção e durante a mesma, a frequência atinge níveis maiores e varia entre 0,5 e 7 hertz. A semelhança entre os tremores em diferentes vulcões é difícil de explicar devido às variáveis, tais como estrutura física, composição do magma e quantidade de gás.
“O fato de que isso é tão universal é muito estranho porque os vulcões são muito diferentes em tamanho e característica. É como tocar cinco instrumentos musicais de sopro e obter o mesmo som de todos eles”, compara David Bertovici, professor do Departamento de Geologia e Geofísica da Universidade de Yale, nos EUA, um dos autores da pesquisa.
O modelo matemático descrito por ele e por seu colega Mark Jellinek, da Universidade da Colúmbia Britânica, do Canadá, sugere um “sacolejo de magma” para explicar a semelhança. Este fenômeno é o estridor que resulta da interação entre o magma subindo e a camada espumosa de gás que o cerca. Os fatores que determinam essa interação variam pouco de vulcão para vulcão, o que torna a explicação plausível.
“Este modelo nos dará um sistema bastante necessário para compreender a física dos tremores, o que só pode ajudar na previsão de erupções destruidoras”, acredita Bertovici.
(G1)
Deixe seu Comentário
Leia Também

pandemia
Pela primeira vez em 23 dias, Dourados não registra morte por Covid-19
27/01/2021 11:04

Saúde
Justiça Federal suspende distribuição de vacina de Oxford em Manaus
27/01/2021 10:34

Saúde
MS estuda cancelar ponto facultativo de Carnaval para tentar conter avanço da Covid
27/01/2021 07:19

Saúde
Mato Grosso do Sul lidera ranking de distribuição de vacinas contra Covid-19
26/01/2021 16:37

Saúde
Janeiro registra mais de 460 óbitos por coronavírus e já é o 3º pior mês da pandemia
26/01/2021 14:03