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Parceria entre Polícia Científica de MS e UFMS impulsiona pesquisa em química forense

22 Fev 2024 - 13h00Por Redação
Parceria entre Polícia Científica de MS e UFMS impulsiona pesquisa em química forense -

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp), por meio da Polícia Científica, mediante um acordo de cooperação firmado desde 2021 com a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), está impulsionando significativamente a pesquisa em química forense no estado.

Este acordo visa a conjunção de esforços para implementar e realizar atividades de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, especialmente relacionadas à elaboração de metodologias de análise técnico-científica, bem como o desenvolvimento de atividades práticas para o processo de ensino-aprendizagem nos cursos de pós-graduação oferecidos pelo Instituto de Química da UFMS.

Como resultado desta cooperação, um número substancial de pesquisadores da pós-graduação em química da UFMS e seus grupos de pesquisa estão se beneficiando dos equipamentos disponibilizados pela Polícia Científica. Esses recursos atendem aos pesquisadores do Instituto de Química da UFMS nas áreas de química analítica, química orgânica, eletroquímica e química de materiais.

“Na ciência forense, a parceria contínua com o meio acadêmico é essencial”, pontua José de Anchieta Souza e Silva, coordenador-Geral de Perícias da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul. “É através desse intercâmbio de ideias que desenvolvemos novas técnicas e abordagens, fortalecendo assim a busca pela verdade e pela justiça em nosso Estado”.
 
 

 

acadêmicos da UFMS durante demonstração no laboratório

Estudo de caso: impacto tangível na análise forense de cocaína

Um exemplo do impacto dessa colaboração foi a recente defesa de uma tese de mestrado pela pesquisadora Brenda Pache Moreschii.

O estudo abordou as apreensões de cocaína realizadas na rota da BR-262/MS em 2019, determinando parâmetros de validação para o equipamento CG/EM, tais como seletividade, precisão, linearidade, limite de detecção e limite de quantificação. Além disso, os resultados obtidos permitiram relacionar as quantidades de cocaína e de adulterantes (cafeína e lidocaína) presentes nas amostras adulteradas apreendidas ao longo da rota da BR-262/MS, que inclui as cidades de Corumbá, Miranda, Aquidauana, Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Três Lagoas.

O perito criminal Evandro Rodrigo Pedão coorientou a pesquisa.  

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