
Coordenador da bancada federal, Geraldo Resende disse que o seminário deve discutir não apenas a ferrovia que interligará Mato Grosso do Sul e Paraná, mas também os traçados alternativos ligando MS a São Paulo. Segundo ele, além da bancada federal e participação de parlamentares estaduais, o seminário deve reunir técnicos e especialistas, tendo como convidados especiais os governadores André Puccinelli e Beto Richa (PR), além do diretor-presidente da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Bernardo Figueiredo, e o presidente da Valec – Engenharia, Ferrovias e Construções S/A, e o deputado Eduardo Sciaria (DEM-PR).
Há um mês, no dia 12 de abril, Geraldo se reuniu com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, para tratar da construção de ramais, a partir da extensão dos troncos ferroviários Norte-Sul e Ferroeste, permitindo assim a implantação da Ferrovia do Pantanal por meio de ramais interligando as regiões Leste (Aparecida do Taboado), Sul (Dourados e Mundo Novo) e Oeste (Maracaju).
Segundo Geraldo Resende, o plano que prevê a expansão da malha ferroviária é estratégico, porque vai eliminar gargalos de logística e transportes que impedem a economia do Estado e de toda região Centro Oeste de se desenvolver. Atualmente, há apenas uma linha ferroviária que liga Mato Grosso do Sul a um porto, o de Santos.
Proposta - Em Mato Grosso do Sul, a meta é interligar o Estado à malha ferroviária nacional por meio de um ramal que incorpore o sistema estadual à Ferrovia Norte-Sul pelo município de Aparecida do Taboado até Estrela D`Oeste (SP), passando por Três Lagoas e Brasilândia, com um entroncamento com a Ferroeste (Ferrovia do Pantanal) a partir de Maracaju, passando por Dourados, Mundo Novo, até Paranaguá (PR).
Os traçados prevêem um ramal interligando a Ferrovia do Pantanal, na região de Maracaju, até Cascavel, no Paraná, passando por Dourados e Mundo Novo (MS) – Guaíra e Cascavel (PR), seguindo até o porto de Paranaguá; um ramal de Estrela do Oeste/Panorama (SP) interligado à Ferronorte, passando por Aparecida do Taboado, Três Lagoas, Nova Andradina e Dourados, onde os dois troncos se confluem e se interligam ao Paraná passando por Mundo Novo.
Há, ainda, a ideia do terceiro ramal, ligando Dourados, Maracaju e Porto Murtinho.
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