
Uma denúncia anônima revelou que as autoridades paraguaias permitiram que Jarvis reformasse a cela em troca de uma espécie de mesada. A ministra da Justiça paraguaia e o diretor do presídio foram demitidos, suspeitos de facilitar a vida do traficante na cadeia.
"Isso aí, além de uma ousadia, significa o poder econômico que os traficantes brasileiros exercem no Paraguai. Tem que ter a conivência de autoridades, e não só de baixas autoridades, do alto escalão", afirmou o juiz federal Odilon de Oliveira.
Ele cumpre pena no país vizinho desde 2009, mas também é condenado no Brasil a 17 anos de prisão por tráfico de drogas. O governo brasileiro já pediu a extradição dele. Ele é apontado pela Justiça do Brasil como representante, na fronteira, de uma quadrilha paulista que atua dentro e fora dos presídios.
Ele também é investigado pelo assassinato de outro traficante brasileiro, Jorge Rafaat, em junho, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil. Rafaat sofreu uma emboscada e foi morto com tiros de uma metralhadora de guerra. A morte teria sido parte da disputa pelo controle tanto da venda como da produção de drogas na região. (Com G1/MS)
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