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Projeto da Unigran encerra com visita à Unei

10 Dez 2014 - 07h00
Estudantes da Unigran durante visita na Unidade Educacional de Internação - Crédito: Foto: Mayara FreireEstudantes da Unigran durante visita na Unidade Educacional de Internação - Crédito: Foto: Mayara Freire
O projeto de extensão “Conhecendo o ECA” – Estatuto da Criança e do Adolescente – da Unigran encerrou atividades de 2014 com uma visita à Unidade Educacional de Internação (Unei) Feminina Esperança, em Dourados. Coordenado pelo professor Robson Moraes, o projeto “Conhecendo o ECA” tem por objetivo capacitar acadêmicos dos cursos de Direito e Serviço Social da Unigran a aprofundarem o conhecimento sobre as leis do Estatuto, para levar os direitos e deveres da legislação à sociedade.


Durante a passagem na Unei, os acadêmicos conversaram com as internas e puderam conhecer um pouco da história de cada uma. Atualmente são 10 meninas que cumprem medidas sócio-educativas na unidade. “Ninguém sabe o que acontece aqui dentro de mim. Quem me vê sorridente não sabe o que se passa comigo, tudo que já vivi”, declarou uma das meninas, que está há um mês na unidade.


Interna há um ano, uma das adolescentes contou ao grupo que no início pensava em voltar às ruas e fazer as mesmas coisas que a levaram para a Unei.


Para os acadêmicos o projeto foi uma lição de vida. “Participar do Conhecendo o ECA é, de certa forma, sair da zona de conforto que vivemos. São realidades diferentes que nos confrontam o tempo todo, e estarão cada vez mais próximas com o exercício da profissão”, declarou o acadêmico Paulo Henrique Poll.


Para o professor Robson os objetivos do Projeto de Extensão foram alcançados neste ano. “Por ter sido um ano atípico, pois tivemos a Copa do Mundo de Futebol e as Eleições, penso que o grupo de acadêmicos que participaram das palestras na Unigran, nas Escolas Públicas e Privadas, e nos Centros de Referência, bem como nas visitas institucionais, tiveram a oportunidade de ver a legislação menorista ser efetivada.”


Ainda segundo o docente, o grupo de jovens acadêmicos teve um amadurecimento, pois conheceram as medidas protetivas e os profissionais que visam assegurar os direitos das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. “Não tenho dúvidas de que estão mais conscientes e responsáveis em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente”, concluiu.

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