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Imaculada conceição Paróquias celebram Dia da Padroeira

09 Dez 2015 - 07h00
Católicos de todas as paróquias de Dourados se reuniram ontem para celebrações da Padroeira. - Crédito: Foto: Marcos RibeiroCatólicos de todas as paróquias de Dourados se reuniram ontem para celebrações da Padroeira. - Crédito: Foto: Marcos Ribeiro
Os sinos das igrejas anunciaram logo cedo a alvorada do Dia da Padroeira de Dourados, Nossa Senhora Imaculada Conceição, e do Ano Santo proclamado pelo Papa Francisco. Café comunitário e orações reuniram católicos de várias paróquias, ontem por volta das 6h30, na Praça Antônio João.


O feriado religioso encerrou com missa no fim do dia, coroação da imagem de Nossa Senhora, procissão luminosa que percorreu a Avenida Marcelino Pires até à Rua Camilo Ermelindo da Silva e retornou à Catedral, pela Joaquim Teixeira Alves, além do acendimento das luzes da Catedral de Dourados. Bolo de 80 quilos foi servido à população que adquiriu ingresso.


A festa católica prossegue até no dia 12 de dezembro, quando a diocese fará a solenidade de abertura da ‘Porta Santa’, um convite aos católicos para ajudar aos mais necessitados, que marca o início do ‘Ano Santo Extraordinário do Jubileu da Misericórdia’ anunciado por Francisco em março deste ano.


Segundo a Igreja Católica, a abertura da Porta Santa em basílicas, santuários e catedrais em todo mundo marca o início de um ano santo, convocado pelo papa normalmente em datas jubilares, como ocorreu na virada do milênio. Padre Crispim Guimarães, pároco da Catedral, diz que neste ano as comemorações são marcantes, pelo Ano da Misericórdia e os 80 anos da Catedral Imaculada Conceição (1935) que nasceu junto com a octogenária “Cidade Modelo”.


No Brasil existem cerca de 533 paróquias dedicadas à Santa. A primeira imagem chegou no País o navegador português Pedro Álvares Cabral. O culto à Imaculada Conceição teve início em Salvador, na Bahia, com Tomé de Souza.

Caacupé


Ontem também foi Dia de Nossa Senhora de Caacupé, Padroeira do Paraguay. A devoção à Santa começou no fim do século 16. Um indígena, que conseguiu escapar do ataque de selvagens, esculpiu a imagem da Virgem no mesmo tronco da árvore onde buscou refúgio.


No ano de 1603 o lago Tapaicuá transbordou e alagou todo o vale do Pirayú arrasando tudo. Quando a água baixou, apareceu a imagem.


Os habitantes, que consideraram isso como um milagre, começaram a difundir a devoção à Caacupé. Uma capela foi edificada para abrigar a imagem da santa também conhecida como “Virgem Azul do Paraguai”. A capela recebe milhares de peregrinos todos os anos, nesta data.

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