Prefeitura de Dourados fez vistoria em residência e retirou muito lixo e materiais que podem acumular água e também ser criadouro de ratos e baratas. - Crédito: Foto: Chico Leite/AssecomA coordenadora do CCZ, Rosana Alexandre da Silva, explica que a ação atendeu um pedido do MPE (Ministério Público Estadual) para uma vistoria na residência, mediante denúncia de visinhos. A coordenadora disse que precisou pedir a escolta da Polícia Militar, já que o morador oferecia resistência aos agentes de endemias quando tentavam vistoriar a casa.
Como o morador, conhecido como ‘Gilberto’, que possivelmente reside sozinho no imóvel, não se encontrava no momento da vistoria, o CCZ chamou um chaveiro para abrir o imóvel nesta segunda-feira. No local, os agentes do CCZ e policiais se assustaram com tanta sujeira, lixo e tralhas acumuladas dentro da casa. No quintal, também havia muita sujeira, lixo, mato e materiais que oferecem a proliferação de focos do mosquito que transmite à dengue, chikungunya, e zika.
Não foi encontrado focos do mosquito no local, mas muitos animais peçonhentos, como ratos e baratas. As autoridades acreditam que não tinha focos do Aedes aegypti no local por causa da estiagem de pelo menos 20 dias em Dourados.
De acordo com Rosana, não é só o Aedes aegypti que pode se proliferar no local, mas os animais peçonhentos transmissores de outras doenças.
A Semsur trabalhou durante todo o dia retirando lixo da casa e também fez a limpeza, roçada e poda das árvores. O CCZ vai cobrar do proprietário da residência o valor gasto com o chaveiro e a Semsur a limpeza. Além disso, o proprietário deverá ser enquadrado na Lei da Febre Amarela, Dengue, Zika, Chikungunya e demais vetores de doenças e zoonozes.