
De acordo com o projeto apresentado pela empresa, a duplicação da parte direita da pista ocupará toda a área do restaurante, destruindo o prédio, além de árvores e fontes de água existentes no local.
O Água Rica foi criado em 1961 pelo mineiro Franklin Dias de Castro, que na época ajudou centenas de viajantes que passavam pela estrada. Sem abrigo e com fome, eles batiam a porta da casa da família, que sempre ajudava oferecendo pouso e comida. Quando a procura ficou grande, Franklin transformou a casa em restaurante.
O local se tornou o único ponto de parada por dezenas de quilômetros. Desde então, o comércio resistiu ao tempo e se tornou negócio próspero com o esposo de Inês Tomaz, filha do fundador. O saudoso Quinzinho, que faleceu em um acidente de carro em setembro de 2013, recebeu a incumbência de tocar o restaurante em 1973 e manteve a tradição da família.
Construído em madeira, o Água Rica mantém até hoje a estrutura rústica original e pertence a mesma família, mantendo a tradição do pão de queijo, servido quentinho a toda hora e considerado o melhor do Estado.
“É necessário que, sem atraso da obra, a concessionária CCR faça um novo projeto, mantendo inalterado este patrimônio histórico e cultural de Mato Grosso do Sul. Nosso mandato está a disposição para colaborar no que for possível junto aos órgãos competentes”, completou Barbosinha.