
“Temos uma lei sancionada na gestão anterior do governo que prevê o reajuste salarial da área da Segurança Pública. O atual governo, no entanto, assumiu e contestou a lei na Justiça. Uma liminar suspendeu a lei e agora estamos tentando negociar o pagamento desse reajuste, mesmo que seja de forma parcelada”, diz o coronel Francisco de Assis Silva, presidente do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba.
Segundo a Secretaria de Comunicação da Paraíba, representantes dos grevistas e do governo estão reunidos, nesta terça-feira (1º) para tentar uma negociação. Ainda não há informações oficiais sobre quantos profissionais aderiram à paralisação.
“Estimamos que cerca de 60% dos policiais militares e bombeiros estejam parados, porque estamos recebendo ligações de batalhões do interior que estão aderindo”, afirma Silva.
Caso não haja um acordo com o governo, delegados da Polícia Civil também devem aderir à paralisação. “Nossa greve só começa na sexta-feira [4], como determina a lei das greves, que prevê o anúncio com 72 horas de antecedência. Sabemos que a lei do reajuste foi contestada judicialmente, mas acreditamos que o governo tem condições de pagar esse reajuste, mesmo que não imediatamente”, diz ao G1 o delegado Claudio Lameirão, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil da Paraíba.
Em nota, a Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba informou que os Policiais Civis das categorias de Agente de Investigação, Escrivão de Polícia e Motorista Policial não aderiram à greve e continuam desempenhando normalmente suas funções.(G1)
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