
O IPC-3i apresenta taxas superiores ao Índice de Preços ao Consumidor-Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas etárias e que registrou variações de 1,39% no segundo trimestre deste ano e de 8,54% em 12 meses.
Mesmo assim, o IPC-3i teve uma queda na taxa na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano, ao recuar de 2,72% para 1,64%. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice acompanharam essa tendência.
A principal contribuição para a queda veio do grupo de despesas alimentação, onde a taxa passou de 5,37% para 1%. Esse recuo foi bastante influenciado pelas hortaliças e legumes, que tiveram uma deflação (queda de preços) de 5,01%, no segundo trimestre. No primeiro trimestre, esses produtos tinham apresentado uma inflação de 17,38%.
Também contribuíram também para a queda da taxa do IPC-3i os grupos de transportes (de 2,87% para -0,20%), educação, leitura e recreação (de 3,63% para -0,96%), habitação (de 1,5% para 1,29%) e comunicação (de 2,01% para 0,38%).
Ao mesmo tempo, três classes de despesas tiveram aumento da taxa entre o primeiro e o segundo trimestres: saúde e cuidados pessoais (de 2,03% para 4,84%), vestuário (de 0,27% para 2,09%) e despesas diversas (de 3,87% para 3,92%).
O IPC-3i mede a variação de preços da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos.
Deixe seu Comentário
Leia Também

AGRO
Com quase 10% colhida, safra da soja deve ultrapassar 11,2 milhões de toneladas
25/02/2021 16:11

Serviços
Corregedoria do TJMS e Detran estudam parceria para permitir aos cartórios de registro civil a transferência de veículos
25/02/2021 15:54

BOLSO DO CONSUMIDOR
Diferença entre menor e maior preço da gasolina em Dourados chega a 10,55%
25/02/2021 14:21

Economia
IGP-M acumula inflação de 28,94% em 12 meses, diz FGV
25/02/2021 14:12

GERAL
Governo do Estado congela pauta fiscal da gasolina e garante economia ao consumidor
25/02/2021 13:46