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André acha difícil OIE certificar MS

15 Mai 2011 - 22h02
André Puccinelli destaca investimento do MS em sanidade, mas vê certificado ainda distante - Crédito: Foto: Hédio Fa-zan/PROGRESSOAndré Puccinelli destaca investimento do MS em sanidade, mas vê certificado ainda distante - Crédito: Foto: Hédio Fa-zan/PROGRESSO
DOURADOS – O governador André Puccinelli disse sábado, durante solenidade de abertura da 47ª Exposição Agro-pecuária e Industrial de Dourados (Expoagro), que será difícil o Mato Grosso do Sul conseguir o certificado de área livre de febre aftosa sem vacinação na reunião que Organização Internacional de Epizotias (OIE) realiza em Paris, de 20 a 28 de maio. “Será nossa primeira investida nesse sentido e o governo já enviou toda documentação necessária para que o certificado seja concedido, mas não acredito que isso vá ocorrer, mesmo porque a OIE não costuma certificar os Estados logo no primeiro pedido”, explicou o governador. “É difícil mesmo e justamente por ser rigoroso que o certificado tem tanto peso perante a comunidade internacional, sobretudo a Europa e Estados Unidos”, concluiu André Puccinelli.

No entanto, o governador destacou que atendeu todas as exigências sanitárias para livrar o Estado da febre aftosa. “Foram anos difíceis desde o surgimento do foco em 2005 até conseguirmos o certificado de área livre com vacinação em 2009 e, por fim, acabar com a Zona de Alta Vigilância (ZAV) no ano passado, mas superamos todos os obstáculos e hoje o rebanho sul-mato-grossense está pronto para ganhar novos mercados”, enfatizou Puccinelli. “Mas antes, precisamos conquistar o reconhecimento da OIE, o que pode acontecer nas próximas reuniões do organização”, finalizou o governador.

Em relação à fiscalização sanitária que é feita em Mato Grosso do Sul, André Puccinelli destacou que todo trabalho de sanidade animal e vegetal está sendo conduzido com recursos exclusivos do Estado. “São mais de nove mil quilômetros de fronteira que são vigiados por 100 homens do Departamento de Operações da Fronteira (DOF), pelos fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal (Iagro) que ficam nos 11 postos instalados em pontos estratégicos e pelo reforço de mais 74 fiscais que o governo do Estado contratou exclusivamente para a vigilância sanitária”, relatou Puccinelli.

O governador aproveitou a presença do ministro Wagner Rossi na abertura da Expoagro para entregar o plano orça-mentário da vigilância sanitária por meio do qual o governo federal deverá repassar R$ 8 milhões para o Mato Grosso do Sul. “Em 2010, por ser um ano eleitoral, a União repassou apenas R$ 2,8 milhões para políticas de sanidade animal e vegetal no nosso Estado, mas esperamos que os R$ 8 milhões deste ano sejam repassados no começo do segundo semestre”, explicou. “Já entregamos ao governo federal o Plano Plurianual que prevê investimentos de R$ 77 milhões pelos próximos cinco anos e acreditamos que o ministro Wagner Rossi, de quem sou amigo pessoal, não medirá esforços para viabilizar esses repasses”, concluiu o governador.

No discurso de abertura da 47ª Expoagro, André Puccinelli fez uma alusão à Bandeira Nacional para defender o setor produtivo rural dos abusos jurídicos, das demarcações de terras e das invasões. “Desde o primeiro dia do nosso governo temos demonstrado preocupação com a segurança jurídica, tanto que cumprimos imediatamente os mandados de reintegração de posse e não permitimos baderna como o bloqueio das nossas rodovias ou invasões de prédios públicos, mas é preciso que o lema Ordem e Progresso que está estampado na nossa bandeira sirva para todos”, enfatizou o governador.

André Puccinelli disse que o Estado está fazendo de tudo para que o progresso seja protagonista, mas não abrirá mão da ordem para garantir a segurança jurídica. “Esse Estado requer ordem e progresso para que progresso haja e a ordem seja mantida”, finalizou o governador num claro recado aos organismos que insistem em levar adiante as portarias da Fundação Nacional do Índio (Funai) que tentam tirar terra legitimamente titulada pelo Estado em favor de grupos indígenas que são manipulados tanto por órgãos públicos quanto por Organizações Não-Governamentais (ONGs) que viram na questão fundiária indígena uma verdadeira fábrica de dinheiro.

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