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Festival Águas Claras: 39 anos de um movimento musical brasileiro

Quatro douradenses foram acompanhar o show, que teve Raul Seixas como atração principal

13 Set 2020 - 11h42Por Vander Verão, especial para O Progresso
Festival Águas Claras: 39 anos de um movimento musical brasileiro - Crédito: Acervo/Vander Verão Crédito: Acervo/Vander Verão

O II Festival de Águas Claras, fazenda no município de Iacanga, interior de São Paulo, aconteceu durante os dias 5, 6 e 7 de setembro de 1981, com várias atrações consideradas de peso como Raul Seixas, Hermeto Pascoal, Gilberto Gil, Alceu Valença e Luiz Gonzaga, por exemplo.

No total, o Festival de Águas Claras teve quatro edições: 1977, 1981, 1983 e 1984. No entanto, o Festival de 1981 foi considerado pela mídia como o mais importante.

De Dourados, dezenas de jovens foram curtir o Festival em 1981. Eu fui com os saudosos Baltazar Marques da Silva e Prudêncio Campo e com o Márcio Antunes. Os quatro no Fusca “Jeremias”, do Baltazar.

As atrações foram muitas. Mas, o nosso objetivo era assistir o show de Raul Seixas. Saímos de lá embasbacados com tudo que vimos na fazenda e nas cidades de Iacanga e Ibitinga, onde o pessoal fazia fila para almoçar ou comer um lanche.

Tanto nos shows como nas ruas dessas duas cidades e mesmo em Bauru, os hippies ainda davam o realce da contracultura, simbolizando que Águas Claras foi mesmo o nosso “Woodstock brasileiro”.

O documentário “O Barato de Iacanga”, documentário de Thiago Mattar está disponível no Netflix.

Baltazar e Prudêncio

Baltazar Marques da Silva morreu em abril de 1982, num acidente de moto na Rua Hayel Bon Faker, em Dourados. Ele atuava como representante regional do jornal O Progresso.

Baltazar também gostava de teatro e era participante nas encenações da Paixão de Cristo. Ele também organizou o Motocross em Dourados e as provas eram na pista da antiga sede campestre do Clube Social.

A Praça no Parque Arnulpho Fioravanti recebeu o nome de “Baltazar Marques da Silva”, numa justa homenagem.

Prudêncio Campos Leite Filho também trabalhava no jornal O Progresso, como editor de Polícia e Esportes. Ele morreu em abril de 1998, no Hospital Santa Rita, onde estava internado devido a problemas estomacais.

A Câmara de Dourados aprovou e o prefeito Braz Melo sancionou a Lei 2.306, de 23 de dezembro de 1999, denominando de “Prudêncio Campos Leite Filho” a Rua Projetada C, na COHAB 2.

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